Roma, 05 mar (RV) - A Corte Européia de Direitos humanos aceitou o recurso
apresentado pelo Governo da Itália no último 28 de janeiro, depois que em novembro
de 2009 tinha decidido que os crucifixos não deviam estar nas salas de aula das escolas.
Agora a corte estudará o pedido para depois dar um veredicto a respeito.
A
sentença da Corte dava razão a uma mãe de família que alegava que os crucifixos “não
correspondiam” à forma que seus filhos deveriam ser educados. Diante dessa decisão,
o Governo da Itália defendeu a presença dos crucifixos nas salas de aula dos colégios
públicos, como um símbolo que representa as raízes cristãs do país.
A respeito
disto, o Reitor da Universidade LUMSA, de Roma, Giuseppe Dalla Torre, comentou em
entrevista com a agência SIR que recebeu “com alegria este primeiro resultado”, e
espera que a Corte compreenda as razões que o Governo está expondo e se declare a
favor da Itália.
“A decisão tomada pela corte em novembro do ano passado causou
um grande impacto não só na Itália, mas também em outros países da Europa”, continuou
Dalla Torre.
Segundo o reitor universitário, “isto é algo positivo já que os
países da Europa, especialmente os da União Européia, apóiam o fato de que os aspectos
religiosos devem ser resolvidos democrática e constitucionalmente pela jurisdição
de cada país”. “Estes casos correspondem à identidade nacional de cada país”, finalizou.
(SP)