Cidade do Vaticano, 28 fev (RV) - A partir de amanhã, 1º de março, até o dia
8, o papa receberá os bispos da Conferência Episcopal Ugandense, liderados por seu
presidente, Dom Matthias Ssekamanya, bispo de Lugazi. O episcopado realiza a quinquenal
visita ad Limina Apostolorum ao pontífice e aos organismos da Cúria Romana.
A
Conferência Episcopal ugandense foi criada em 1960 e hoje atua através de uma Secretaria
que coordena 12 comissões: Liturgia e Pastoral, Apostolado dos Leigos, Justiça e Paz,
Educação, Formação dos Sacerdotes (da qual dependem os quatro seminários maiores do
país e o Instituto Santo Agostinho), Comunicações sociais, Ecumenismo, Diálogo inter-religioso,
Doutrina, Animação missionária, Finanças e Serviços sociais e desenvolvimento.
A
Igreja ugandense administra vários institutos de ensino, como a UMU (Universidade
dos Mártires Ugandenses) de Campala, fundada em 1994.
No campo das comunicações,
foi criada em 2000 a “Mewa”, primeira rádio católica local em freqüência modulada;
em 2001, entrou no ar a “Rádio Sapientia”, que transmite em inglês e ‘luganda’, língua
falada pelos ‘baganda’, principal grupo étnico ugandês.
A Igreja Católica
está presente no território com quatro arquidioceses metropolitanas e 15 dioceses,
além de um Ordinariato Militar.
Dos cerca de 24 milhões de habitantes, que
vivem principalmente à beira dos Grandes Lagos Africanos, os católicos são maioria:
44% de toda a população, segundo dados da Conferência. Os anglicanos são 35,9%; os
ortodoxos 1%, e 4,6% dos residentes são adeptos de seitas pentecostais. O restante
da população segue a religião tradicional africana ou professa a fé muçulmana.
João
Paulo II visitou Uganda de 5 a 10 de fevereiro de 1993, no âmbito de sua 57ª viagem
internacional, quando esteve também em Benin e Sudão. (CM)