2010-02-05 14:14:22

Impulsionar uma comunicação mais justa, solidária e pacífica, sobretudo em contextos marcados por grandes disparidades socioeconómicas


(5/2/2010) Decorre em Porto Alegre, no Brasil o mutirão de comunicação social da America Latina e Caraíbas. Na abertura dos trabalhos falou o do presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, D. Claudio Maria Celli que começou por recordar a finalidade do evento: impulsionar uma comunicação mais justa, solidária e pacífica, sobretudo num contexto marcado por grandes disparidades socioeconómicas , como é o caso latino-americano.

Todavia, alertou, a comunicação pode servir para melhorar as condições de vida da população ou, pelo contrário, perpetuar as desigualdades. Por isso, a sociedade espera dos comunicadores atitude e compromisso, e deve ser exigente na cobrança.

Neste processo, segundo D. Celli, a Igreja pode dar o seu contributo. Um exemplo é justamente o Mutirão de Comunicação, que representa uma oportunidade de autoavaliação para a Igreja sobre como os comunicadores cristãos dão testemunho da Boa Nova dentro e fora da Igreja. Citou ainda o novo portal intermirifica.net, criado para favorecer laços de comunhão.

D. Cláudio Celli citou muitas vezes Bento XVI e a Conferência de Aparecida, para recordar que a comunidade cristã deve ser um espaço onde os valores do Reino são vividos de maneira efectiva. E concluiu afirmando que a primeira tarefa do comunicador é calar e escutar, só assim poderá contemplar em profundidade o mistério divino, e cumprir o seu dever: ou seja, facilitar o encontro com Deus, que é a vocação de todas as pessoas. Facilitar este encontro é a razão de ser da Igreja.








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