2010-02-01 14:08:22

Reconstruir o Haiti com base no respeito pelos direitos humanos


(1/2/2010) O Observador Permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas em Genebra, o Arcebispo D. Silvano Tomasi, manifestou as suas condolências às vítimas e seus familiares atingidos pelo terramoto ocorrido no Haiti a 12 de Janeiro , e no qual perderam a vida mais de 150 mil pessoas. D. Tomasi reiterou que a Igreja continua a trabalhar para reconstruir este país colocando em primeiro lugar a defesa dos direitos humanos da população.

No seu pronunciamento durante a 13° Sessão Especial do Conselho de Direitos Humanos sobre o processo de recuperação do Haiti, o Núncio recordou também a destruição sofrida pela Igreja naquele país, com a perda de muitos dos seus membros, entre os quais está o Arcebispo de Port au Prince, D. Serge Miot.

A emergência actual depois dessa tragédia, continuou D. Tomasi, “demonstra claramente a necessidade e o valor do respeito pelos direitos humanos. No caso do Haiti, o direito à vida, ao alimento, à água, à saúde, ao desenvolvimento, à adequada expectativa de vida, ao direito a um trabalho decente, entre outros, já ausentes há tempos”.

“A recente tragédia é um apelo à solidariedade da comunidade internacional a responder imediatamente a essas solicitações do povo haitiano e colocar assim esses direitos humanos na base de um saudável plano de reconstrução”.

Depois de recordar o apelo à acção concreta de solidariedade lançado pelo Papa Bento XVI, o Arcebispo assinalou que “se pode observar que a ajuda chega para as vítimas do terramoto . Muitas ONGs católicas lançaram programas de reconstrução” como Caritas Internationalis e a Catholic Relief Services, a agência humanitária do Episcopado dos Estados Unidos que faz parte desta rede.

Entretanto, continuou o Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Genebra, “a bem intencionada e generosa assistência para o Haiti, antes de mais nada deve oferecer aos haitianos a capacidade de reconstruir as suas infra-estruturas para que assumam a sua responsabilidade política e social”.

Finalmente salientou que “a Igreja, como parte integrante da sociedade haitiana, continua a colaborar activamente na reconstrução do país, promovendo os direitos humanos mais básicos e contribuindo no campo da saúde e educativo, para que os haitianos possam ter uma vida de liberdade e dignidade”.








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