2010-02-01 17:41:59

PREOCUPAÇÃO COM A HANSENÍASE REÚNE 4 MIL PESSOAS EM ENCONTRO


Roma, 01 fev (RV) – Todos os anos são descobertos, no mundo, cerca de 700 mil casos de hanseníase. Número que entristece e preocupa governantes, instituições e principalmente a população que sofre com isso.

Seguida pela África e Sul da América, o continente asiático é o mais atingido pela moléstia. Em 2008 foram contagiadas quase 160 mil pessoas. Dessas, cerca de 100 mil são indianas, país que possui a pior estatística, com a contagem de 70% dos casos mundiais.

Junto à Índia os países mais atingidos são: Angola, Brasil, Congo, Costa do Marfim, Guiné, Libéria, Madagascar, Moçambique, Nepal e Tanzânia, onde a moléstia atinge um a cada 10 mil habitantes.

A hanseníase é uma doença pouco contagiosa e se manifesta com lesões na pele e nos nervos periféricos. Porém, se diagnosticada em estágio muito avançado pode causar paralisias e até a morte.

Há poucos anos foi descoberta sua cura, mas que é eficaz somente quando a doença é diagnosticada antes de haver qualquer paralisia. Porém, em países pobres, onde a informação e os serviços de saúde são tardios e escassos, tudo se torna mais difícil. Além disso, se não curada a moléstia, outras pessoas podem ser contagiadas, contribuindo para sua difusão.
Membros da Associação italiana Amigos de Raoul Follereau, a principal promotora do 57º dia mundial da hanseníase, ocorrido ontem, afirmam que para se discutir a doença são necessário casos descobertos no princípio da doença, informação da saúde pública dos países atingidos e, sobretudo, informações eficazes da população.

A associação reuniu ontem 4 mil voluntários, presentes nos principais países atingidos, com o intuito de promover a melhora das condições dos doentes, com uma melhor distribuição de medicamentos, a sensibilizações da população e o reinserimento dos curados à sociedade. (LC)







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