2010-01-29 17:58:30

OBSERVADOR DA SANTA SÉ FALA SOBRE O HAITI


Genebra, 29 jan (RV) - O Observador Permanente da Santa Sé junto à ONU em Genebra, o Arcebispo Dom Silvano Tomasi, expressou suas condolências às vítimas e parentes do terremoto que atingiu duramente o Haiti no último dia 12 de janeiro, e no qual perderam a vida mais de 150 mil pessoas. Dom Tomasi reiterou que a Igreja continua trabalhando para reconstruir este país colocando em primeiro lugar a defesa dos direitos humanos da população.

No seu pronunciamento durante a 13° Sessão Especial do Conselho de Direitos Humanos sobre o processo de recuperação do Haiti, o Núncio fez um breve repasso também da destruição sofrida pela Igreja naquele país, com a perda de muitos de seus membros, entre os quais está o Arcebispo de Porto Príncipe, Dom Serge Miot.

A emergência atual depois dessa tragédia, continuou Dom Tomasi, “demonstra claramente a necessidade e o valor do respeito pelos direitos humanos. No caso do Haiti, o direito à vida, ao alimento, à água, à saúde, ao desenvolvimento, à adequada expectativa de vida, ao direito a um trabalho decente, entre outros, já ausentes há tempos”.

“A recente tragédia é um chamado à solidariedade da comunidade internacional a responder imediatamente a essas solicitações do povo haitiano e colocar assim esses direitos humanos na base de um saudável plano de reconstrução”.

Depois de recordar o chamado à ação concreta de solidariedade feita pelo Papa Bento XVI, o Arcebispo assinalou que “se pode observar que a ajuda chega para as vítimas do terremoto. Muitas ONGs católicas lançaram programas de reconstrução” como Caritas Internationalis e a Catholic Relief Services, a agência humanitária do Episcopado dos Estados Unidos que faz parte desta rede.

Entretanto, continuou o Observador Permanente, “a bem intencionada e generosa assistência para o Haiti, antes de mais nada deve oferecer aos haitianos a capacidade de reconstruir suas infra-estruturas para que assumam sua responsabilidade política e social”.

Finalmente Dom Tomasi ressaltou que “a Igreja, como parte integrante da sociedade haitiana, segue colaborando ativamente na reconstrução do país, promovendo os direitos humanos mais básicos e contribuindo no campo da saúde e educativo, para que os haitianos possam ter uma vida de liberdade e dignidade”. (SP)







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