Cidade do Vaticano, 20 jan (RV) - Setenta e cinco mil mortos, 250 mil feridos,
1 milhão de pessoas sem casa: este é o balanço provisório das vítimas do terremoto
que atingiu o Haiti. Trata-se de cifras, infelizmente, destinadas a aumentar. De fato,
são ainda muitas as pessoas debaixo de ruínas de casas e edifícios, para as quais,
hora após hora, diminuem as esperanças de sobrevivência.
Mas devem ser registrados
também momentos de esperança e de verdadeiros milagres, como o caso de duas crianças
resgatadas vivas dos escombros em Porto Príncipe, oito dias depois do terremoto. Entretanto,
para um maior controle na distribuição das ajudas, que corre o perigo de deslizar
no caos, os Estados Unidos enviaram 300 marines. Também a ONU mobilizou um ingente
contingente de homens. Por causa do excesso do tráfego aéreo no aeroporto da capital,
os gêneros de primeira necessidade estão sendo lançados de pára-quedas pelos norte-americanos.
Entre
as mil dificuldades, continua o trabalho das numerosas organizações humanitárias que
estão levando socorro à população. Entre os pontos de referência para os feridos encontra-se
o hospital pediátrico São Damião da Fundação Rava, nas proximidades do aeroporto.
(SP)