Igreja Portuguesa alerta para tráfico de seres humanos; Portugal está no centro da
prática desta realidade no mundo
(15/1/2010) Neste fim-de-semana de 15 a 17 de Janeiro, na Casa de Nossa Senhora
das Dores em Fátima efectua-se a X edição do Encontro de Formação para animadores
sócio-pastorais das migrações, e outros agentes pastorais, subordinado ao tema “O
papel dos Agentes religiosos em acções de prevenção, acompanhamento e combate ao tráfico
de pessoas humanas”.
O Encontro tem por objectivo oferecer um espaço de formação
e reflexão, com vista a uma melhor qualificação da acção pastoral e do reforço do
diálogo e trabalho em rede, que sejam resposta ao mundo da mobilidade humana actual,
incidindo este no drama do tráfico que vitimiza tantos milhões de pessoas no mundo.
A
iniciativa é organizada em parceria com a Confederação dos Institutos Religiosos Portugueses,
a Organização Internacional para as Migrações, a Comissão de Apoio à Vítima de Tráfico
de Pessoas e o Fórum das Organizações Católicas para a Imigração.
O dia 17
de Janeiro, 96.º Dia Mundial do Migrante e Refugiado, será essencialmente marcado
com a celebração da Eucaristia na Igreja da Santíssima Trindade, pelas 11h00 horas.
Esta
iniciativa pretende também ser uma forma de comunhão com toda a Igreja que acolhe
a palavra de Bento XVI, o qual na mensagem para esta ocasião centra as suas preocupações
e as da Igreja em geral nos migrantes e refugiados menores, os quais são os mais vulneráveis
aos esquemas das redes de tráfico.
Portugal é placa giratória do tráfico de
seres humanos e está no centro da prática desta realidade no mundo….quem o admite
é o Director da Obra Católica Portuguesa das Migrações
Em entrevista ao correspondente
da Rádio Vaticano em Portugal Domingos Pinto, frei Francisco Sales Diniz aponta o
dedo ao poder politico e diz que Portugal até tem um bom plano de combate ao tráfico
de pessoas, mas não funciona, porque a legislação penal não é adequada a estes crimes.
Uma
entrevista onde frei Francisco Sales diz ainda que a igreja não só tem o dever do
acolhimento e da protecção das vítimas, mas também da denúncia das situações concretas
de tráfico humano….