O governo togolês «mantém posição» de fazer regressar a sua equipa de futebol, apesar
da decisão dos jogadores de participar na Taça Africana das Nações após o ataque da
FLEC em Cabinda
(10/1/2010) O governo togolês «mantém a sua posição» de fazer regressar a sua equipa
de futebol, declarou este domingo o porta-voz do governo, Pascal Bodjona, apesar da
decisão dos jogadores de participar na Taça Africana das Nações após o ataque da FLEC
contra o autocarro da caravana da sua equipa nacional ao entrar no enclave de Cabinda
a partir da República do Congo, que fez três mortos. A Taça africana das Nações
2010 começa hoje em Angola Os jogadores da selecção do Togo, que anteriormente
tinham expresso o seu desejo de partir de Angola, causaram surpresa ao final da noite
ao anunciar que afinal tencionam participar na competição, em homenagem aos seus
colegas mortos ou feridos. «Foi uma decisão tomada quase por unanimidade, pelo
grupo que se reuniu durante a noite e que tomou esta decisão depois de ter sido tranquilizado
pelas autoridades angolanas», esclareceu Thomas Dossevi, um dos jogadores. No entanto,
segundo o porta-voz do governo togolês Pascal Bodjona para o governo do Togo, «o melhor
é a selecção não disputar esta competição». Recorde-se que no ataque, em território
angolano na fronteira com a República do Congo, reivindicado pela organização separatista
Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), morreram o responsável para a imprensa,
Stanislas Ocloo, o treinador-adjunto, Abalo Amelete, e o motorista do autocarro onde
viajava a selecção do Togo.