Jerusalém, 07 (RV) - O assessor do prefeito de Jerusalém para a comunidade
religiosa, Jacob Avrahmi, promoveu iniciativas para mobilizar a comunidade judaica
do Haredim e ajudar sacerdotes e cristãos de Jerusalém.
O objetivo dessa ação
era responder às queixas de assédios, ocorridos nas últimas semanas e "combater a
tensão ao longo da linha de separação entre os judeus ultra-ortodoxos e os seus vizinhos
cristãos".
Segundo nota enviada à agência Sir (Serviço de Informação Religiosa),
pela Embaixada de Israel junto à Santa Sé "em um encontro dos representantes do Ministério
das Relações Exteriores e da cidade de Jerusalém com o Rabino Sholmo Papenheim da
Comunidade dos Haredim, foi apresentada uma carta de denuncia que cita os ataques
e comenta como os sábios de todas as épocas sempre condenaram o assédio.
O
memorando de 30 de dezembro feito pelo Beth Din Tzedek, que é o Tribunal e a mais
alta instância da comunidade judaica ultra-ortodoxa de Jerusalém, também fala da "perigosa
provocação" por parte de "jovens irresponsáveis em vários lugares da cidade".
Lê-se
ainda no memorando que, "além de profanar o Santo Nome, que em si é um pecado muito
grave, provocar as pessoas, segundo os sábios, pode causar graves conseqüências à
comunidade". Para concluir, foi feito um chamado a todos para que evoquem "a quem
tem poder para por fim a este vergonhoso incidente e tomar medidas para remover esses
perigos" de modo que a comunidade possa viver em paz. (LC)