2009-12-10 12:05:31

Reconhecer as consequências humanitárias das minas antipessoais


(10/12/2009) Realizou-se a semana passada em Cartagena (Colômbia) a Conferência de Revisão da Convenção de Ottawa sobre a proibição de uso, armazenagem e transferência das minas antipessoais.
Através do secretário de Estado, Card. Tarcisio Bertone, Beno XVI enviou uma mensagem para reiterar a importância da erradicação das minas terrestres.
Na política, assim como na economia ou campo do desarmamento, é indispensável colocar novamente a pessoa no centro das nossas preocupações, afirma o Santo Padre, recordando que todas as vezes que os objectivos estão centrados são centralizados noutras coisas, o preço para as pessoas e os povos foi exorbitante, e pagaram-no com as suas vidas, o seu desenvolvimento e o futuro das suas famílias e comunidades.
"As vítimas e suas famílias estiveram no centro da nossa atenção e devem continuar a estar, não somente para que recebam assistência, mas para que sejam consideradas interlocutoras e artífices na obtenção conjunta dos objectivos da Convenção" – afirma o Papa.
A Santa Sé faz um apelo a todos os Estados para que reconheçam as deploráveis consequências humanitárias das minas antipessoais e expressa a sua solidariedade para com todas as vítimas, as suas famílias e os países atingidos.
Cerca de 40 países, entre os quais grandes potências militares como Estados Unidos, China, Rússia e Índia, ainda não aderiram ao tratado.
No final desta conferência, os 156 Estados parte da Convenção assinaram a Declaração de Cartagena, na qual se comprometem a dar mais apoio às vítimas, depois de dez anos centrados na desminagem.








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