Fátima, 07 dez (RV) – A Caritas Portuguesa está preocupada com o crescimento
do desemprego e com as novas formas de pobreza em todas as paróquias do país.
Os
representantes de dezoito Caritas diocesanas, reunidos ontem em Fátima, disseram que
"é urgente encontrar caminhos e não pactuar com ações de anestesia geral". "Se não
damos voz às pessoas, contribuímos para o agravamento dos dramas que as afetam" –
lê-se nas conclusões do Conselho Geral da Caritas Portuguesa.
Segundo a organização
católica, nos dados comparativos com abril passado, nota-se um aumento substancial
(mais de 25%) de novos casos que contataram os serviços das Caritas.
"A falência
de várias pequenas e médias empresas, algumas mesmo de dimensão familiar, estão gerando
graves carências aos empresários e respectivas famílias" – alerta a Cáritas.
Chamar
a atenção para o risco da má gestão dos recursos financeiros disponíveis é uma função
dos agentes da entidade. "Devido à débil consciência pessoal e coletiva, as Cáritas
devem implementar cursos de educação para a poupança e alertar para os perigos que
as famílias correm" – sugeriram os participantes.
"Erradicar a pobreza, radicar
a justiça" será o lema da próxima Semana Nacional da Caritas Portuguesa. (BF)