2009-12-04 16:36:22

Na Albânia os cristãos mantiveram a fé ao preço da vida. Reforçar o empenho ecuménico foi o pedido do Papa na audiência ao Arcebispo ortodoxo Anastas


(4/12/2009) Católicos e ortodoxos estejam unidos no testemunho da própria fé: é a exortação de Bento XVI na audiência concedida na manhã desta sexta feira ao arcebispo Anastas, chefe do Santo Sínodo da Igreja ortodoxa autocefala de Albânia. O Papa recordou com admiração o exemplo dos cristãos albaneses que mantiveram viva a própria fé também nos anos da repressão comunista, sublinhando que o cristianismo deixou na cultura albanesa sinais indeléveis.
As relações fraternas entre católicos e ortodoxos na Albânia oferecem inspiração ao inteiro povo albanês, mostrando como é possível para os cristãos, viver em harmonia: foi o que sublinhou Bento XVI que no seu discurso prestou homenagem antes de mais ao testemunho dos cristãos durante os anos do regime comunista. Elogiou a actividade missionária do arcebispo Anastas depois da queda do regime pondo em realce em particular a reconstrução dos locais de culto, a formação do clero e a obra de catequese que agora são permitidas.
Desde que obteve a liberdade – observou depois o Papa – a Igreja ortodoxa de Albânia foi capaz de participar com fruto no dialogo teológico internacional católico-ortodoxo. Neste óptica – foi a reflexão de Bento XVI - devemos sublinhar os elementos de fé que as nossas Igrejas partilham, bem como a comunhão real, embora imperfeita, e os esforços de colaboração, de edificar sobre aquilo que já existe. O Papa recordou duas iniciativas importantes na Albânia: a fundação da Sociedade bíblica interconfessional e a criação da comissão para as relações interconfessionais.
Bento XVI assegurou que a Igreja católica fará tudo o possível para dar um testemunho comum de fraternidade e de paz e de prosseguir juntamente com os ortodoxos albaneses, o empenho renovado para a unidade das nossas igrejas em obediência ao mandamento novo do Senhor.








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