Mensagem do Papa para o dia mundial do doente de 2010: serve empenho capilar da Igreja
no meio dos doentes em defesa da vida
(3/12/2009) Dado o actual momento histórico cultural, o Papa Bento XVI exortou a
Igreja a estar presente de maneira atenta e capilar ao lados dos doentes e na sociedade
para transmitir de maneira eficaz os valores em defesa da vida humana, desde a sua
concepção até á morte natural. O apelo está contido na mensagem escrita pelo Santo
Padre para o XVIII Dia Mundial do Doente que ocorre a 11 de Fevereiro de 2010. Falando
da importante tarefa da Igreja de cuidar do sofrimento humano, Bento XVI na sua mensagem
cita uma passagem da constituição conciliar Lumen Gentium :como Cristo foi
enviado pelo Pai « a evangelizar os pobres... a sarar os contritos de coração» (Luc.
4,18), «a procurar e salvar o que perecera» (Luc. 19,10), de igual modo, a Igreja
abraça com amor todos os afligidos pela enfermidade humana; mais ainda, reconhece
nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu fundador pobre e sofredor, procura aliviar
as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo…. Bento XVI chama a atenção
para as “feridas do corpo e do espírito de tantos irmãos e irmãs nossos”, evocando,
a este respeito, a parábola evangélica do Bom Samaritano. Após recordar o “precioso”
património das instituições sanitárias geridas por dioceses e Institutos religiosos
católicos em todo o mundo, o Papa sublinha que “esta acção humanitária e espiritual
da comunidade eclesial junto dos doentes e dos que sofrem sempre se exprimiu em múltiplas
formas e estruturas”. O texto assinala o 25.º aniversário da instituição do Conselho
Pontifício para a Pastoral da Saúde, com votos de que a ocasião proporcionado um “fervor
apostólico mais generoso ao serviço dos doentes e de quantos deles cuidam”. O Papa
destaca que o serviço prestado pela Igreja no “vasto mundo da saúde” é “parte integrante
da sua missão”. Bento XVI aborda ainda a questão do sofrimento humano, assegurando
que o mesmo “atinge sentido e plenitude de luz” no mistério da “paixão, morte e ressurreição”
de Jesus. “Com a graça de Deus, acolhida e vivida na vida de cada dia, a experiência
da doença e do sofrimento pode tornar-se escola de esperança”, aponta. Recordando
a celebração do Ano Sacerdotal, o Papa pede aos padres que não poupem esforços para
dar “conforto e cuidado” aos doentes. A estes, Bento XVI pede orações e a oferta do
“sacrifício” pelos sacerdotes