Cidade do Vaticano, 28nov (RV) - Deus nos abençoa, mais uma vez, com as graças
de um novo Ano Litúrgico. Mais uma vez reviveremos, um por um, os grandes mistérios
da Vida de Jesus Cristo em favor de nossa redenção.
A Igreja o inicia com o
tempo do Advento, a preparação para a vinda definitiva de Jesus e também a celebração
da espera pelo seu Santo Natal.
Neste domingo, o primeiro do Advento, a liturgia
nos fala de reconstrução. Temos, pela frente, um tempo para reconstruir, restaurar
nossa vida de acordo com as virtudes teologais; fé, esperança e amor.
A primeira
leitura fala da realização das promessas de restabelecimento da justiça e da paz.
Fala do surgimento do descendente de Davi, isto é, do Messias, o Príncipe da Paz.
Contudo Deus deseja que a ação do Cristo seja completada por seus seguidores que,
segundo a leitura, são designados pelo sugestivo nome, pela identidade “O Senhor
é nossa Justiça”.
No Evangelho, a visão apocalíptica do cosmos quer nos falar
do mundo de hoje, onde, por causa do pecado, a desordem, a violência e a angústia
se instalaram. Mas a mensagem de Boa Nova é a própria promessa de Jesus de um mundo
novo, que irá se realizar com sua chegada e a conseqüente libertação de todos os seus
seguidores.
Nossa postura, enquanto aguardamos essa realização, deverá ser
a de pessoas fiéis à sua palavra e à sua ação renovadora e definitiva, isto é, cabeça
erguida, rejeição de consolações enganosas e fugazes. Finalizando, o Senhor nos indica
a vigilância e a oração. Através dela seremos capacitados ao discernimento e, com
isso, a conhecermos onde está a presença salvadora de Deus.
Concluindo, as
leituras de hoje nos propõem uma atitude madura frente aos problemas da vida, do dia
a dia. Ela deve ser marcada pela fé em Jesus, esperando sua ação restauradora da justiça
e da paz. Enquanto isso deveremos ir praticando a caridade, o amor e, consequentemente,
essa nossa atitude positiva, já estará realizando a chegada de Jesus, a nossa Justiça.
(CAS)