2009-11-26 12:29:46

FILIPINAS: IGREJA CONDENA CHACINA


Manila, 26 nov (RV) - O principal suspeito de ter planejado e executado o massacre de pelo menos 57 pessoas no sul das Filipinas se rendeu à polícia nesta quinta-feira.

Andal Ampatuan, filho do governador de mesmo nome, se rendeu ao assessor presidencial, Jesús Dureza, horas depois de serem detidos pelo menos 20 de seus pistoleiros ligados ao massacre.

Segundo o Exército e pessoas ligadas às vítimas, Ampatuan organizou a chacina para impedir a candidatura de Mangundadatu nas eleições do próximo ano.

Entre os 12 jornalistas assinados em Maguindanao, há também uma jornalista católica, voluntária de uma rádio diocesana.

Trata-se de Neneng Montano, uma jovem repórter que colaborava com a emissora DXCP – que é membro da Rede de Comunicação Católica. O diretor da emissora, Pe. Angel Buenavides, declarou que a comunidade local está triste e chocada com o evento.

Segundo a União Nacional dos Jornalistas das Filipinas, com a morte dos 12 jornalistas em Maguindanao, o país viveu "o pior dia na história da nação". Nos últimos 20 anos, mais de 60 jornalistas foram assassinados nas Filipinas.

A Conferência dos Bispos e dos Ulemás divulgou uma nota em que define o massacre como um "abominável pecado".

O arcebispo de Cotabato (Mindanao), Dom Orlando Quevedo, pediu o fim da "cultura da impunidade" que, segundo ele, está na origem dos fatos.

A presidente Gloria Arroyo decretou estado de emergência após a chacina, o que afeta a Província de Maguindanao e atinge cerca de 1 milhão e 540 mil de pessoas. (BF)







All the contents on this site are copyrighted ©.