2009-11-11 19:09:19

NÚNCIO EM SRI LANKA: COMUNIDADE INTERNACIONAL AJUDE NA RECONSTRUÇÃO


Colombo, 11 nov (RV) - Nesta quarta-feira, ao término da audiência geral, Bento XVI fez um apelo em favor dos refugiados de guerra do Sri Lanka, a fim de que a comunidade internacional busque socorrê-los e as autoridades do país encontrem rapidamente uma solução favorável à paz. Sobre a difícil situação humanitária e política do Sri Lanka, eis o que nos disse o núncio apostólico em Colombo, Dom Joseph Spiteri, a quem pedimos um comentário à luz do apelo de Bento XVI:

Dom Joseph Spiteri:- "Este apelo toca dois pontos muito importantes: de um lado, a questão do retorno dos refugiados de guerra, que são ainda mais de 160 mil e permanecem nos campos há alguns anos, e, de outro, a questão de uma solução mais duradoura do conflito, que beneficiará todo o país."

P. A República Democrática Socialista do Sri Lanka saiu há pouco de um conflito extremamente sangrento. Qual é a situação em que se encontra vivendo hoje?

Dom Joseph Spiteri:- "A última fase do conflito dizia respeito a somente uma região do norte. Agora já existe a possibilidade de viajar em quase todo o país. Também se vê a reconstrução das novas infraestruturas. O problema agora diz respeito ao emprego, a questão é encontrar trabalho."

P. Em seu apelo, Bento XVI também fez votos de que a comunidade internacional intervenha de modo mais concreto para ajudar o país tanto do ponto de vista humanitário quanto econômico...

Dom Joseph Spiteri:- "A comunidade internacional deve intervir, "em primeiro lugar, no âmbito da reconstrução, e depois ajudar esses refugiados, permitindo-lhes voltar a suas casas, que foram destruídas: é preciso um grande empenho. Em alguns casos, é necessária a reconstrução de inteiros vilarejos. Porém, o país precisa também de apoio econômico para buscar ajudar as poucas indústrias que vivem graças à exportação. Ademais, a comunidade internacional deveria continuar apoiando e defendendo o diálogo entre todas as comunidades, também para buscar encontrar soluções segundo a cultura e as tradições locais, mas sempre no respeito pela plena democracia e pelos direitos de todos os cidadãos. Também o presidente insistiu muito sobre o fato que todos os cidadãos devem se sentir cidadãos plenamente e, portanto, com todos os seus direitos. É necessário ajudar as diversas comunidades a entabular um diálogo mais profundo com a comunidade internacional, também com a participação da diáspora dessas comunidades que vivem no exterior." (RL)







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