O VI congresso mundial para a pastoral dos migrantes e refugiados, de 9 a 12 de Novembro
(8/11/2009) As migrações são uma realidade em aumento irreversível e que toca todos
os países do mundo influenciando as suas dinâmicas sócio-economicas. As estatísticas
oferecem dados aproximativos de movimentos migratórios voluntários e forçados que
de sul a sul, de sul a norte e de leste para oeste envolvem cerca de 950 milhões de
pessoas ( dos quais 214 de migrantes internacionais e 740 milhões de migrantes internos).
37% das migrações verifica-se de países em vias de desenvolvimento para países desenvolvidos
. Existe depois a questão dos refugiados, um problema humanitário, muitas vezes
dramático, que toca nos seus vários aspectos mais de 40 milhões de seres humanos
e interessa varias áreas do planeta, sujeitas a guerras ou a conflitos, carestias,
ou outras calamidades, ou a sistemas políticos autoritários. A globalização caracteriza
estes fenómenos da mobilidade humana. O VI congresso mundial que vai decorrer
aqui em Roma de 9 a 12 deste mês examinará esta realidade, reunindo cardeais, bispos,
padres religiosos e leigos activos no campo das migrações e dos refugiados. Participarão
também delegados fraternos do conselho ecuménico das Igrejas, do Patriarcado Ecuménico
, da Comunhão Anglicana e da Federação Luterana Mundial, além de peritos, professores
universitários e enviados de organizações internacionais, movimentos eclesiais e associações.
Serão cerca de 300 as pessoas participantes provenientes de 81 nações: 21 países
da África, 19 das Américas, 13 da Ásia, 3 do Médio Oriente, 23 da Europa e 2 da Oceânia.