VI CONGRESSO MUNDIAL DA PASTORAL PARA OS MIGRANTES E OS ITINERANTES
Cidade do Vaticano, 03 nov (RV) - Realizou-se, esta manhã, na Sala de Imprensa
da Santa Sé uma coletiva de apresentação do VI Congresso Mundial da Pastoral para
os Migrantes e os Itinerantes.
Cerca de 300 pessoas participarão do congresso
que se realizará de 9 a 12 deste mês, no Vaticano, sobre o tema "Uma resposta pastoral
ao fenômeno da migração na era da globalização. A cinco anos da Instrução Erga migrantes
caritas Christi".
Participaram da coletiva o presidente do Pontifício Conselho
da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò, o secretário
e o subsecretário respectivamente Dom Agostino Marchetto e Dom Novatus Rugambwa.
Em
seu discurso Dom Vegliò ressaltou "que o mundo moderno, caracterizado pela globalização,
segue um grande projeto humanístico, ou seja, a realização aqui na terra de uma civilização
digna da pessoa humana, de um modelo de vida em que cada pessoa possa usufruir da
legítima liberdade e segurança, onde sejam eliminados os sofrimentos, as discriminações
e o medo, e garantido o respeito pelos direitos humanos fundamentais".
O prelado
sublinhou que o "mundo moderno não conseguiu ainda criar uma ordem social justa e
humana, porque ainda é prisioneiro da guerra, da fome e da estagnação da economia.
Ele frisou que "os cristãos devem promover e tutelar cada pessoa humana, sobretudo
as mais vulneráveis, como é o caso dos migrantes e refugiados".
Dom Vegliò
reiterou que a Igreja está próxima aos migrantes que sofrem os dramas da mobilidade.
Ela é chamada a defender as causas dos migrantes em vários contextos, colaborando
na promoção de normas adequadas, locais e internacionais, que favoreçam a boa integração.
Já
o secretário do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes,
Dom Agostino Marchetto, apresentou a programação do congresso, ressaltando que após
cinco da promulgação da Instrução da Erga Migrantes Caritas Christi o organismo vaticano
achou por bem comemorá-la com a convocação desse encontro mundial.
"O fenômeno
da mobilidade humana no mundo globalizado é uma fronteira importante para a nova evangelização"
– frisou Dom Marchetto, encorajando todos agentes da pastoral a continuarem trabalhando
com renovado ardor em prol dos migrantes e itinerantes. (MJ)