2009-10-19 10:30:54

MOSTRA E FILME LEMBRAM PE. MATTEO RICCI EM ROMA


Cidade do Vaticano, 19 out (RV) - No próximo dia 30 de outubro, será inaugurada no Vaticano uma exposição sobre o Padre Matteo Ricci, 400 anos após a sua morte.

Retratos e documentos ilustram a obra científica, geográfica, a herança e a inculturação, mas também evoca a grande personalidade deste jesuíta.

A mostra “Padre Matteo Ricci e a China” estará no chamado “Braccio di Carlo Magno”, (a ala à esquerda da Basílica, a partir da Praça), e reunirá obras de museus e instituições científicas de todo o mundo, até 24 de janeiro de 2010.

Padre Matteo Ricci nasceu em 1552 em Macerata, foi um sacerdote jesuíta, cartógrafo, teólogo, filósofo, astrônomo e matemático, conhecido por sua atividade missionária. Foi ele a levar o cristianismo à China. Lá, ele ensinou, em chinês, várias disciplinas científicas e humanísticas, deixando um grande número de escritos. Quando morreu, em 1610, o imperador, num gesto de reconhecimento e respeito, autorizou sua sepultura em terras chinesas.

O jesuíta também foi homenageado sábado, dia 17, no âmbito do Festival Internacional de Cinema de Roma, com a apresentação do documentário “Matteo Ricci, um jesuíta no Reino do Dragão”, de Gjon Kolndrekaj. Após a projeção, uma mesa-redonda de estudiosos refletiu sobre sua obra.

O filme foi patrocinado pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e pela Cúria Generalícia dos Jesuítas. Segundo o autor e diretor, “a projeção em Roma, nos lugares onde Pe. Ricci estudou antes de partir para a missão na China, assume um valor simbólico. Por isso, o evento foi organizado às vésperas do Dia Mundial das Missões, pois uma figura como ele pode recordar-nos o sacrifício e a obra de tantos outros missionários no mundo”.

“Pe. Matteo Ricci vem a nosso socorro, hoje, no momento histórico em que as civilizações se encontram e devem conviver na diversidade. Ele uniu as diferenças de dois mundos desconhecidos, Oriente e Ocidente, que eram distantes como o céu e a terra. Pe. Ricci nos ensina que o distante pode ser nosso vizinho”. (CM)







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