2009-10-16 14:23:29

Relatório apresentado por Dom Sithembele Anton SIPUKA, Bispo de Umtata (ÁFRICA DO SUL)


S. E. R. Dom Sithembele Anton SIPUKA, Bispo de Umtata (ÁFRICA DO SUL)

Notamos que a falta de publicidade sobre o sínodo reflecte a nossa debilidade na comunicação, por isso ao nosso regresso temos necessidade de comunicar o que debatemos e decidimos aqui. Poderíamos dar mais publicidade aos resultados do sínodo na África do Sul para reparar a falha na sua preparação. Notamos que existe um vínculo entre este e o último sínodo, família de Deus, e o objectivo é como os manter ligados. É preciso organizar mais sínodos, reforçar as comissões «Justiça e Paz», ou instituí-las no caso não existissem, e formar pequenos comités para actuar as suas deliberações. Depois, é necessário encontrar os nossos governos e a partir disso difundir os resultados dos fundamentos, até antes da publicação final dos resultados do Sínodo por parte do Papa.
Além disso, devemos considerar que as causas dos corações feridos são multíplices: sob o ponto de vista dos culpados, estão feridos pelo pecado e pelo orgulho, e sob o ponto de vista das vítimas. Quem está ferido pelo pecado perpetra os conflitos, quem é vítima desses crimes é propenso à vingança.
Parte da solução ao problema da instabilidade está em nós, africanos. Por exemplo, deveríamos realizar um bom governo. Creio que os temas da nossa conferência, ou seja, conversão do coração e influência sobre a sociedade, nos ajudará a resolver este problema.
Infelizmente, não temos uma formação permanente depois do Baptismo e da Crisma, o que ajudaria a estimular a permanência das pessoas na Igreja. Por isso, devemos rever a nossa metodologia actual de catequese.
Existe também um problema de estrutura hierárquica na sociedade africana pela qual os superiores não podem pedir perdão aos inferiores. Por exemplo, é impensável que um marido peça perdão à esposa ou um idoso a um jovem. Tudo isso vale inclusive para os grupos étnicos: um grupo étnico não julga apropriado pedir perdão a outro. Depois, parece que as modalidades de reconciliação tradicionais africanas sejam um obstáculo ao ideal e à prática cristã de reconciliação.







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