2009-10-15 17:05:32

Intervenção do Rev. Owdenburg Moses MDEGELLA, Bispo da Diocese Luterana de Iringa (TANZÂNIA), Delegado Fraterno


Rev. Owdenburg Moses MDEGELLA, Bispo da Diocese Luterana de Iringa (TANZÂNIA)



A minha intervenção é sobre o Instrumentum laboris, capítulo 1, seção 11, p. 5, última sentença. Contudo, muito disso já foi visto no sumário do sínodo de 13 de Outubro. Brevemente falarei sobre três âmbitos, nomeadamente, arrependimento, resistência e colaboração.

Cito, “Basicamente o que escurece (a) sociedade africana vem do coração (cf. Mt 15, 18-19; Mc 7,15; ver também Gn 4)”. Um foco especial é dado a Gn 4.

As forças que têm reduzido a África têm sido internas e externas. Muito se falou sobre as forças externas neste sínodo e através dos anos. E vou-me concentrar nas forças internas.

Arrependimento: Para a verdadeira reconciliação, justiça e paz terem lugar na África e haver uma viável metanoia, os líderes africanos em todas as esferas de influência e em todos os caminhos da vida devem ser transformados e serem agentes de transformação. Enquanto a fé é provavelmente acolhida, o arrependimento não é. A Igreja universal tem que chamar os líderes nacionais africanos ao arrependimento no que concerne às atrocidades, brutalidade, derramamento de sangue, violência, fraude, abuso dos recursos naturais, excessivo uso do poder, abusos, violações, votos de cabresto, manipulação, corrupção e muito mais.

Resistência: a igreja universal tem que resistir aos líderes que não temem a Deus e fazer com que eles mudem. Ao contrário, ela deve levá-los a temer a Deus, exercitando a confiança, o respeito pela liberdade, pela justiça e pelos direitos humanos e pela dignidade de todo o povo e procurar a paz e a reconciliação.

Colaboração: Com reverência e humildade, suponho que nenhuma denominação eclesial deva ficar sozinha na busca da reconciliação, paz e justiça. Nenhuma igreja pode brilhar sozinha e pode ser globalmente agradável sozinha. Sendo luz do mundo e sal da terra, a igreja universal deve promover o espírito do ecumenismo entre outras denominações e estar em diálogo com outras fés.








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