2009-10-15 17:11:45

Intervenção do Prof. Gustave LUNJIWIRE-NTAKO-NNANVUME, Secretario internacional do Movimento de Acção Catolica Xavéri (RDCONGO), Auditor


Prof. Gustave LUNJIWIRE-NTAKO-NNANVUME, Secretario internacional do Movimiento de Ação Catolica Xavéri (MAC Xavéri), responsável encarregado pelo laicato na região de Kivu (REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO)

Um breve resumo objectivo sobre a África destes tempos nos revela que de 60 a 70% da população africana tem menos de 30 anos.
Essa juventude vive em crise. Mesmo se Africanos, os jovens estão mais orientados para um estilo de vida; atitudes; valores e pensamentos inspirados pelo mundo ocidental.
Eles levam geralmente uma vida sem ideais e sem esperança de um amanhã seguro. Os que têm possibilidade de estudar, fazem-no sem ter a esperança de arranjar um trabalho a curto ou a médio prazo.
Segue-se um desemprego sistemático e uma dispersão da juventude caracterizada por: entrada para grupos armados; fuga de cérebros e emigração clandestina; criminalidade juvenil em todas as suas formas, toxicodependência, prostituição, etc.
A inadequação entre as infra-estruturas de educação e a evolução demográfica tem efeitos negativos sobre o desenvolvimento das capacidades dos jovens, com todas as consequências que isso implica em todos os níveis.
Moralmente vulneráveis, são eles os mais abrangidos pelas novas ideologias, as seitas, a homossexualidade, a toxicodependência, o tráfico de seres humanos, o recrutamento por parte de mercenários e rebeldes armados.
Futuros dirigentes de instituições governamentais e eclesiais; os jovens não beneficiam de uma atenção e de um acompanhamento proporcionados à sua importância demográfica.
A durabilidade da reconciliação, da justiça e da paz em África poderia ter como actores os jovens e os Movimentos de Acção católica à semelhança do Movimento Xaveri.
Esta missão que lhe confiamos implica a formação permanente dos quadros. Por outro lado, deveria-se promover a inculturação, favorecer e apoiar os encontros entre os jovens e os membros dos movimentos dos vários países; das várias regiões; para lhes dar ocasiões de partilha de experiências de paz, de justiça, promotores da convivência pacífica; e agentes da Evangelização, testemunhas da sua fé no contexto africano actual, que amam a sua cultura e que a ela se referem na transmissão da Mensagem e no desenvolvimento.








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