2009-10-10 20:01:46

PAPA PROCLAMARÁ CINCO NOVOS SANTOS, ENTRE OS QUAIS O APÓSTOLO DOS LEPROSOS, PE. DAMIÃO DE VEUSTER


Cidade do Vaticano, 10 out (RV) - Neste domingo, a Igreja terá cinco novos Santos: a canonização deles terá lugar na missa solene, na Praça São Pedro, presidida pelo papa às 10h locais.

A celebração será transmitida ao vivo, via satélite, para todo o Brasil e demais países de língua portuguesa cujas emissoras nos retransmitem, a partir das 4h50h (horário de Brasília).

Serão canonizados os seguintes bem-aventurados: o polonês Zygmunt Szczesny Felinski, bispo, fundador da Congregação das Irmãs Franciscanas da Família de Maria; a francesa Maria da Cruz Jugan, fundadora da Congregação das Irmãzinhas dos Pobres; os espanhois Rafael Arnaiz Baron, religioso da Ordem Cisterciense de Estreita Observância, considerado um dos grandes místicos do século XX, e Francisco Coll y Guitart, fundador da Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciação de Nossa Senhora; e o padre belga José Damião de Veuster, sacerdote da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria e da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento do Altar, que viveu no Séc. XIX, apóstolo dos leprosos.

Sobre essa figura luminosa de caridade evangélica, eis o que nos disse o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, o arcebispo Angelo Amato, entrevistado pela Rádio Vaticano:

Dom Angelo Amato:- Após onze anos de convivência com os leprosos na ilha de Molokai, no Hawai, Pe. Damião descobriu ser também ele um leproso. Foi um momento que o aproximou ainda mais de seus irmãos desafortunados. Intensificou a sua piedade eucarística com a celebração da santa missa, dos sacramentos, com a pregação, com a visita aos doentes. Morreu no dia 15 de abril de 1889, aos 49 anos. No leito de morte realizou seu último gesto de caridade. Pediu ao médico que o assistia que o deixasse e fosse cuidar de uma anciã enferma. Os 1.116 leprosos de Molokai choraram a perda de um pai e de um bom irmão."

Pe. Damião, imitando Jesus em sua atitude de acolhimento e de assistência aos leprosos, é modelo para os missionários cristãos, mas é também um grande benfeitor da humanidade. "Nele – acrescenta Dom Amato – o amor por Deus era acompanhado da prática da caridade para com os leprosos, que pertencem ainda à humanidade mais marginalizada da nossa sociedade." (RL)







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