2009-10-10 14:55:17

Intervenção de Dom Franklyn NUBUASAH, Bispo titular de Pauzera (BOTSUANA)


S. E. R. Dom Franklyn NUBUASAH, S.V.D., Bispo titular de Pauzera, Vigário Apóstolico de Francistown (BOTSUANA)

O Botswana é um pequeno país democrático estável com bom governo e sistema legal. Somos um país médio que atrai pessoas de outros lugares da África. Somos um paraíso de paz e não temos experiência de guerra ou conflitos em nossa nação. Existe um bom número de refugiados buscando abrigo. Temos paz por causa de nosso tradicional mecanismo do kgotla, quer dizer, a corte do legislador onde o diálogo é respeitado. Nossa crença é que as maiores guerras são feitas de palavras. A Igreja introduziu esta prática cultural nas paróquias para ajudar a fazer e a promover a paz e o entendimento.
Justamente agora, há uma tensão em nosso recursos, no mercado de trabalho e nos serviços sanitários por causa do influxo de pessoas devido à situação sócio-política da região. Estamos preocupados com a xenofobia devido ao presente clima económico. A igreja deve estar com o povo promovendo paz e irmandade. Não há necessidade de que as minorias usem a violência para expressas suas preocupações.
A SIDA é um desafio para os países do Sul da África. O Botswana está trabalhando duro através da educação para prevenir novas infecções. O tratamento está disponível para os cidadãos, mas infelizmente não para os refugiados e os estrangeiros que vivem no país. A SIDA devastou as bases da sociedade do Botswana. Tem o potencial de ser usada como arma de guerra e conflitos. Como você perdoa alguém que deliberadamente infecta você com o vírus mortal.
A Igreja católica está somente há 81 anos no Botswana com aproximadamente 4% pertencentes à igreja. Nossas instituições educacionais contribuíram para a educação e formação da liderança no país, contribuindo assim para a prevalência da cultura de paz.
A Igreja também trabalha ecumenicamente com o Conselho Mundial das Igrejas e outras ONG’s para aliviar o sofrimento e promover a irmandade, dessa forma eliminando a necessidade de lutar por escassos recursos. Buscamos ser sal para preservar a paz sendo fiéis a nossas práticas culturais que promovem a paz. A igreja na África pode aprender das experiências no Botswana para promover a paz.








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