2009-10-10 16:16:48

A familia como instrumento de paz,a defesa das mulheres e dos emigrantes nas intervenções deste sábado no Sinodo. Esta tarde o terço com o Papa na Aula Paulo VI


(10/10/2009) Com a X congregação geral desta manhã encerrou-se a primeira semana de trabalhos da assembleia especial do sínodo dos bispos para a África que até ao próximo dia 25 decorre no Vaticano sobre o tema : “a Igreja em África ao serviço da reconciliação da justiça e da paz: vós sois o sal da terra vós sois a luz do mundo.
Esta tarde os padres sinodais deslocam-se para a grande aula das audiências do Vaticano para a recitação do terço “com a África e para a África” guiada pelo Papa e com os universitários dos ateneus romanos.
Durante os trabalhos da manhã reflectiu-se sobre o papel primário da família como instrumento de paz, sobre a defesa das mulheres e sobre a tutela dos emigrantes.
Se educamos um homem, educamos um indivíduos, mas se educamos uma mulher, educamos uma família, e através dela, uma nação inteira. Esta reflexão sintetiza muito bem a importância que o Sínodo reservou hoje á defesa da família e das mulheres. Porque é a partir delas que inicia o processo de paz. No núcleo familiar entendido como “igreja domestica”, de facto, alimentam-se e partilham-se os valores espirituais necessários para a reconciliação. Portanto não á violência sobre as mulheres, não á poligamia, não ao uso terrível de sacrificar o filho primogénito. Sim a uma maior difusão da Carta dos direitos da família para que se torne o ponto central dos debates democráticos e sim também a uma catequese familiar continua e a órgão diocesanos especiais que estejam em dialogo constante com as autoridades civis, para assegurar que as necessidades da família sejam asseguradas.
NO Sínodo falou-se também dos emigrantes africanos, presentes em muitos países do ocidente e fez-se um apelo para nunca lhes sejam negados os seus direitos e a assistência, como pelo contrario acontece frequentemente. Ao mesmo tempo os padres sinodais reafirmam que não serão as barreiras politicas a deter as migrações clandestinas, mas a redução efectiva da pobreza através do desenvolvimento económico e social da África.
Entre os outros temas salientes, a necessidade de uma reflexão sobre os matrimónios mistos, o convite dirigido aos fieis leigos a serem activos na vida politica, sem esquecer os valores cristãos, e o apelo a favor da abolição da pena de morte na África inteira.
DO Sínodo partiu entretanto a proposta de nomear um representante permanente da Santa Sé junto da União africana que participe nas reuniões e possa manter um contacto pessoal com os membros desta instituição. A iniciativa foi apresentada pelo arcebispo de Addis Abeba e presidente da conferencia episcopal da Etiópia D. Berhaneyesus Demerew Souraphiel. Na sua intervenção o prelado exortou o Sínodo a estudar as causas que estão na base do trafico de seres humanos e das migrações








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