Relatório de Dom Laurent MONSENGWO PASINYA, Arcebispo de Kinshasa (RDCONGO)
S. E. R. Dom Laurent MONSENGWO PASINYA, Arcebispo de Kinshasa (REPÚBLICA DEMOCRÁTICA
DO CONGO)
Introdução
No dia 10 de Abril de 1994, durante uma colorida
liturgia pontifícia, Sua Santidade o Papa João Paulo II de venerada memória, circundado
por 35 cardeais, 1 patriarca, 39 arcebispos, 146 bispos e 90 sacerdotes, inaugurou
solenemente a Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, “a fim de promover
a solidariedade pastoral orgânica em todo o território Africano e ilhas adjacentes”.
[1] “A África na diversidade dos seus ritos, estava ali, mostrando sua alegria, exprimindo
a sua fé na vida, ao som de tambores e de outros instrumentos musicais africanos.”
[2]
Naquela ocasião, a África entendeu que, por um lado, é parte integrante
da história da salvação, de Abraão a Jesus Cristo [3] e que, por outro lado, segundo
as palavras de Paulo VI, é a “nova pátria de Cristo” ,[4] “terra amada do Pai Eterno”.[5]
Durante um mês (10 de Abril - 8 de Maio de 1994), a Assembleia sinodal olharia a África
directamente nos olhos, para a melhor compreender e medir a profundidade das suas
tragédias e feridas (genocídios, guerras e conflitos armados, movimentos migratórios
...), como também os seus esforços de renascimento, de democracia de defesa dos direitos
humanos, e os exemplos luminosos de caridade até o martírio. Ao longo dos seus vários
encontros, a Assembleia do Sínodo - e com ela a Igreja - experimen¬taria e viveria
na própria carne os sofrimentos dos povos da África, como se o Senhor quisesse associá-los
ao Sínodo: o Papa João Paulo II e alguns Padres sinodais no hospital, o assassinato
de um arcebispo e três bispos em Kabgayi, o massacre de sacerdotes, religiosos/as
e fiéis leigos, profanação de igrejas ... Na conclusão dos debates e deliberações
dos Padres sinodais, a África (mais do que nunca) apareceu como aquele homem da parábola
evangélica, que descia de Jerusalém para Jericó e que os bandidos haviam deixado quase
morto ao lado da estrada (cf. Lc 10,30 ). De facto, como aquele homem, a África aguardava
a passagem do Bom Samaritano que é Jesus Cristo. Por isso, os Padres sinodais quiseram
que o Sínodo fosse um “Sínodo de Ressurreição”, um “Sínodo de esperança e de consolação
para a África: “Cristo, nossa esperança está vivo, nós viveremos!”.[6] Efectivamente,
não é suficiente constatar e avaliar a dimensão dos dramas na África; é preciso também
propor soluções e remédios, orientações e opções pastorais capazes de dar nova vida
e novo ânimo à vida da Igreja e de dos os povos da África. Foi justamente por isso
que os Padres sinodais assumiram o compromisso solene de continuar sem parar a missão
evangeli¬zadora da Igreja nas suas cinco dimensões, que são: a evangelização, a inculturação,
o diálogo, a justiça e a paz, os meios de comunicação social. E para a implementação
desta missão, a Assembleia sinodal escolheu a ideia-chave de Igreja-família de Deus.
“ A nova evangelização visará, portanto, edificar a Igreja-família, excluindo todo
o etnocentrismo e todo o particularismo excessivo, promovendo a reconciliação e uma
verdadeira comunicação entre as diferentes etnias, favorecendo a solidariedade e a
partilha no que diz respeito aos aspectos pessoais e aos recursos das Igrejas particulares,
sem considerações impróprias de tipo étnico. [7] Graças à bondade e à fidelidade
do Santo Padre, as ideias fundamentais, as opções, as orientações e as proposições
da Assembleia sinodal especial para a África foram, nos seus aspectos essenciais,
«codificados” na exortação pós-sinodal Ecclesia in Africa (1995). Convém avaliar,
através a recepção da exortação, a incidência teológica e pastoral na Igreja do Sínodo
especial para a África.
1. Da 1ª à 2ª Assembleia Especial para a África 1.1.
A Primeira Assembleia Especial para a África dos Sínodo dos Bispos criou uma dinâmica
sem precedentes não só na vida da Igreja, pelo facto de ser cronologicamente o primeiro
sínodo continental, mas também na vida da Igreja Católica na África. Neste último
caso, a dinâmica consiste antes que mais nos cinco temas-chave e na sua pertinência
para a vida e a evolução da África; em segundo lugar, na ideia-chave de Igreja-família
de Deus, sem falar do kairos que esta maneira de ver as coisas da Igreja dá para a
solução das situações de guerra e de conflitos que existem na África.
1.2.
Crescimento da Igreja Católica na África A título ilustrativo, damos algumas estatísticas
que demonstram o crescimento da Igreja durante os treze anos que seguiram a Primeira
Assembleia Especial para África (1994-2007).
Estes
dados demonstram a vitalidade e o crescimento da Igreja na África após a realização
do Sínodo de 1994. Provavelmente, este evento foi o maior, senão o principal, impulsor
de tal crescimento. Outro dado a ser considerado para apreciar a força da Igreja
na África é certamente a criação de novas dioceses: 80 de 1994 a 2009 (além de 5
prefeituras apostólicas), sem contar as 24 dioceses promovidas a arquidioceses e as
6 dioceses in fieri que se completaram. Deste modo, os bispos africanos aumentaram
de 428 em 1994 para 528 em 2009, com um crescimento de 23,5% . O incremento foi generalizado,
mas alguns países distinguiram-se. Vejamos em ordem alfabética: Benin (+45%), Camarões
(+25%), Etiópia/Eritreia (+45%)), Gana (+135%), Quénia (+42%), Nigéria (+43%), Uganda
(+15%), República Centro-africana (+50%) e Togo (+75%). Consequentemente, as Conferências
episcopais nacionais ou internacionais africanas passaram de 34 em 1994 para 36 em
1998. [8]
Renovação do clero na África após a Assembleia Especial para a África
Dos
190 bispos africanos dos 239 participantes da assembleia sinodal, somente 50 não mudaram
a sua situação. Dos 129 membros restantes: 10 foram nomeados Cardeais (8,5%), 36 promovidos
ou transferidos (28,5%), 50 tornaram-se eméritos (38,5%) e 57 faleceram (44%). Entretanto,
outros participantes do evento sinodal foram nomeados bispos: 2 sacerdotes, 4 peritos,
1 auditor e 3 assistentes da Secretaria Geral.
Em todo o continente africano,
520 bispos, em um total de 528, foram nomeados ou promovidos depois da celebração
sinodal. [9] Estes dados dão-nos uma taxa de renovação ainda mais elevada da dos membros
da própria Assembleia de cerca de 98% num espaço de tempo muito pequeno (1994 2009).
Novos Bispos na África O primeiro números entre parênteses corresponde
ao número dos bispos nomeados ou promovidos depois do fim da Segunda Assembleia Especial
para a África, enquanto o segundo indica o número total das dioceses do país. As dioceses
recentemente criadas estão indicadas pelo número que segue o que está entre parênteses.
África Meridional : (22/29) + 1 África do Norte: (9/10) Angola e São Tomé
(24/18) + 4 Benim (13/10) + 3 Burkina Faso e Níger (14/15) + 4 Burundi
(9/9) Camarões (21/26) + 5 CEDOI (3/6) + 1 Congo (6/6) + 1 Congo
(Rep. Dem. do ) 53/51 Costa do Marfim (24/16) + 3 Egipto (15/15) + 1
Etiópia e Eritreia (12/13) + 4 Gabão (6/6) + 2 Gâmbia e Serra Leoa (3/4)
Gana (22/19) + 11 Guiné (4/3) Guiné Equatorial (2/3) Quénia (29/24)
+ 7 Lesoto (2/4) Libéria (2/3) Madagáscar (26/20) + 3 Malawi (11/7)
Mali (4/6) Moçambique (9/12) + 1 Namíbia (2/3) Nigéria (47/53) + 16
Uganda (20/23) + 3 República Centro-africana (8/9) + 3 Ruanda (9/9) + 1
Senegal, Cabo Verde, Mauritânia e Guiné Bissau (10/12) + 3 Sudão (4/9) Tanzânia
(24/32) Tchad (6/8) + 4 Togo (7/7) + 3 Zâmbia (7/10) + 1 Zimbábue
(8/8) + 1
1.3.
Edições Entre as iniciativas tomadas para a implementação das decisões da Assembleia
Especial para a África, deve-se contar a edição integral o parcial da Exortação pós-sinodal
Ecclesia in Africa (EIAF) nas principais línguas utilizadas durante os trabalhos do
SCEAM (inglês, francês, português) Estas traduções permitem um melhor conhecimento
das directivas e das decisões sinodais, sobretudo graças à realização de sessões pastorais
que incluíam os fieis a vários níveis. 1.4. Estruturas pastorais O SCEAM,
assim como as conferências regionais e nacionais, e as dioceses, criaram estruturas
pastorais de estudo para a aplicação das directivas e das recomendações do Sínodo
para a África. Sobretudo a nível SCEAM, modificaram-se os estatutos e o Regulamento
com este objectivo. 1.5. Planos e programas pastorais A nível continental,
regional, diocesano, muitos elaboraram projectos, planos e programas pastorais anuais,
trienais e quinquenais segundo o espírito do Sínodo especial para a África. Estes
programas encontram-se geralmente nas cartas pastorais, em brochuras ou opúsculos
que mostram as referências ao pensamento do Sínodo.
1.6. Dignos de uma menção
especial são as duas cartas pastorais das Assembleias plenárias do SCEAM : “ A Igreja
na África, uma Igreja-família “ [10] e “ Cristo é a nossa Paz: a Igreja-família de
Deus, lugar e sacramento do perdão, de reconciliação e de paz na África”.[11] Enquanto
que a primeira carta pastoral é um esforço de inculturação dos autênticos valores
familiares da África com relação às realidades eclesiais, a segunda, depois de ter
mostrado a diferença e a imbricação da paz dos homens e da que é dada por Cristo e
pela Igreja, dá um plano pastoral que visa ajudar a Igreja a assumir um papel mais
significativo na busca humana da paz na África. Ter-se-á em consideração esta máxima
que se tornou célebre: “O conflito, mesmo latente, começa assim que o direito é violado
ou desrespeitado”.[12]
1.7. Sínodos Desde 1994 e durante os anos seguintes,
muitas dioceses e algumas conferências episcopais tiveram reuniões sinodais quer sobre
os próprios temas do Sínodo Especial para a África, quer sobre apenas um ou dois temas.
O tema geral “Evangelização” foi utilizado muitas vezes para abranger todos os sectores.
Uma conferência episcopal organizou de cinco em cinco anos uma sessão pastoral nacional
sobre a evangelização.
1.8. Congressos e simpósios Algumas universidades, faculdades
eclesiásticas e associações bíblicas e teológicas organizaram congressos e simpósios
quer sobre a evangelização quer sobre o tema-chave da Igreja-família de Deus ou também
sobre a missão. Ficaram célebres duas semanas teológicas: a primeira em Kinshasa,
organizada pela Faculdade de Teologia Católica de Kinshasa sobre a Igreja-família
e a Igreja-fraternidade, em 1995. Nessa ocasião, os estudos demonstraram que desde
a Bíblia, nomeadamente 1 Pd 2,17 ; 1 Pd 5,9, à vida monástica e até ao século VIII,
a visão da Igreja como família ou fraternidade era usual e comum; a segunda, no ICAO
(Abidjan) em 1996, partindo dos sacramentários leoninos (século V), gelasianos (século
V) e gregorianos (século VII) e chegando até à reforma litúrgica do Vaticano II sem
falar da literatura teológica, concluiu que a concepção da Igreja como família de
Deus não é, de facto, outra coisa senão um regresso às origens da fé cristã. A Associação
pan-africana dos exegetas católicos (APECA), de uma perspectiva bíblica enriqueceu
ao longo de dois congressos (Ouagadougou, 1997 e Abuja, 1999) o debate teológico
sobre a Igreja-Família de Deus. O mesmo se pode dizer em relação ao Congresso Missionário
Internacional “ Tertio Millennio” (2005) de Kinshasa, onde se constatou que a concepção
de Igreja-família é uma importante contribuição africana para a eclesiologia.
1.9.
Vocabulário teológico e pastoral É com alegria que constatamos que a expressão
Igreja-família de Deus está cada vez mais presente no vocabulário teológico e pastoral
da Igreja na África e em todo o mundo, inclusive no Magistério pontifício.
1.10.
Estudos teológicos e catequéticos Começaram alguns trabalhos de doutoramento e
de catequese sobre a Igreja-família de Deus e sobre o pensamento do Sínodo especial
para a África.
1.11. Três consequências directas da Assembleia sinodal foram:
a implementação da Igreja em África a todos os níveis (continental, nacional, diocesano,
paroquial), das comissões Justiça e paz; a criação de faculdades de comunicação social
dentro das universidades católicas, o lançamento de redes de televisão e de rádios
rurais diocesanas; as comissões formais ou informais de diálogo ecuménico e inter-religioso.
Se, por um lado, lamentamos a falta de meios, o facto de não poder ter criado a Rádio
continental africano, por outro lado, estamos contentes do papel mais importante que
tiveram as comissões Justiça e paz na formação cívica e democrática dos cidadãos e
no monitorização das eleições em vários países africanos.
1.12. Temos
de lamentar também a falta de entusiasmo antes que mais da Igreja local africana e
de outras Igrejas dos países desenvolvidos a propósito dos recursos materiais necessários
para a auto-suficiência das dioceses pobres da África, uma melhor organização das
colectas para as Obras pontifícias missionárias, a última de S. Pedro e a auto-suficiência
das dioceses da África permitirá à África de participar de forma mais generosa no
financiamento da missão de Jesus Cristo no mundo e “ de produzir recursos, com o objectivo
do auto-financiamento progressivo das nossas Igrejas”. Segundo a mesma lógica, as
Igrejas locais devem esforçar-se por assegurar o mais possível o financiamento das
estruturas eclesiais que elas criam. Estas disposições são mais necessárias do que
as organizações não-governamentais (ONG) que proliferam cada vez mais em África e
que recorrem para as suas actividades ao mesmos organismos católicos de entradas que
as dioceses e as conferências episcopais.
1.13. Com o objectivo da promoção
da justiça e da paz, uma conferência episcopal criou um Instituto da Paz, cujas iniciativas
de mediação pela paz são muitas e válidas.
2. Perspectivas da Convocação da
segunda Assembleia Especial para a África 2.1. Nos anos sucessivos às sessões da
primeira Assembleia Especial para a África, o Conselho pós-Sinodal da Secretaria Geral
do Sínodo manteve regularmente uma reunião anual, durante a qual se analisou o quadro
sóciopastoral da Igreja na África.
2.2. Na 11ª reunião, realizada nos dias
18 e 19 de Junho de 2003, o Conselho constatou que “a situação geral do continente,
já crítica na fase de preparação da Assembleia especial, não havia melhorado, mas
ao contrário, piorado. A única diferença derivava do fato que, após a Exortação pós-Sinodal
Ecclesia in Africa, a Igreja local dispunha de instrumentos adequados para enfrentar
e estudar o problema”.[21]
2.3. Assim, o Conselho começou a elaborar a programação
da segunda Assembleia Especial para a África. “A maior parte dos membros concordou
que a segunda Assembleia se realizasse depois de 15 anos da primeira, isto é, em 2009,
e após 5 anos de preparação, o que permitiria um trabalho de aprofundamento a partir
da base: consequentemente, começando em 2004".
2.4. Depois que a primeira Assembleia
Sinodal para a África examinou a situação do continente em seu conjunto, o Conselho
pós-sinodal considerou que a segunda Assembleia deveria se limitar a una análise [22]
mais restrita e de uma urgência especial para o futuro do continente, por exemplo
a paz, a justiça e o perdão, no contexto da Igreja-Família de Deus, recorrendo a uma
fórmula como “Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão (ou reconciliação)”,
ou destacando o papel de fermento que a Igreja desempenha na África: “Igreja-Família
de Deus: fermento de um mundo novo”. [23]
2.5. Em 13 de novembro de 2004, dia
do 1650º aniversário do nascimento de Santo Agostinho, em uma audiência concedida
aos Bispos da Europa (CCEE) e da África (SECAM), Sua Santidade, Papa João Paulo II,
aproveitou a ocasião para anunciar sua intenção de convocar a segunda Assembleia especial
para a África do Sínodo dos Bispos.
2.6. Sua Santidade, Papa Bento XVI, concretizou
essa intenção, anunciando a convocação, no Vaticano, de 4 a 25 de Outubro de 2009,
da segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, sobre o tema “A
Igreja em África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz. Vós sois o sal da
terra... Vós sois a luz do mundo (Mt 5, 13 14).
3. Nas pegadas da primeira
Assembleia Especial para a África
3.1. A segunda Assembleia Sinodal Especial
para a África segue a lógica e o exemplo da primeira Assembleia, de 1994. Com efeito,
visto que persistia na África um clima de guerras e conflitos, temia-se que essa situação
gerasse uma série de atos de vingança e de violência generalizada. De modo providencial,
a primeira Assembleia Sinodal atribuiu à evangelização a missão de edificar a Igreja-Família
de Deus, a fim de que as famílias africanas se tornassem Igrejas domésticas e as sociedades
africanas, sociedades-família. De um lado, membros de uma mesma família não se matam
entre si; de outro, a Igreja-Família de Deus se presta, por sua natureza, ser local
e sacramento do perdão, da reconciliação e da paz, assim como nos ensina o Evangelho
(Mt 16, 19; 18, 17; Jo 20, 22 23). É necessário também que a própria Igreja se apresente
ao mundo como uma comunidade reconciliada, capaz de influenciar a sociedade e conduzi-la
a uma mentalidade de perdão, de reconciliação e de paz. Uma segunda assembleia sinodal
deveria, portanto, concluir a obra iniciada pela primeira. Esta, de fato, requeria
uma segunda, como consequência e complemento.
4. Reconciliados na Igreja-Família
de Deus
4.1. O termo “reconciliação” implica a idéia de “cicatrização” e de
recomposição de uma rede de relações humanas, rompida por alguma razão. Tal recuperação
da harmonia passa, nos vários idiomas, pela idéia fundamental de “mudança” ativa e
passiva (allassô), de “agregação” e de reunião” (conciliar, reconciliar. Cfr. Concilium),
de “purificação” e de “expiação” (Yôm Kippûr). Na África, a reconciliação comporta
também o conceito de recuperar a coesão tribal e familiar, em vista da harmonia e
do equilíbrio “total” da linhagem e da colectividade.
4.2. A “reconciliação
cristã” vai mais além, pois pertence à trilogia “amor, perdão, reconciliação” que,
por sua vez, implica na gratuidade, como o amor de Deus. Por isso, ela participa do
radicalismo evangélico (a nova lei). Assim, o Evangelho pode nos convidar a amar como
Deus, ou seja, tanto os nossos amigos como os nossos inimigos, os bons e os maus,
“porque deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol
tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos”
(Mt 5, 44 45). São Paulo acrescenta: “Mas eis aqui uma prova brilhante do amor de
Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, (ou seja, inimigos de Deus), Cristo morreu
por nós” (Rm, 5, 8).
4.3. Nesta lógica de gratuidade, o discípulo de Cristo
deve deixar sua oferta sobre o altar e reconciliar-se com o seu irmão, antes de retornar
a apresentá-la a Deus (Mt 5, 23 24). Em outras palavras, não se pode esperar o perdão
de Deus e a reconciliação com ele sem abrir o coração ao amor e estar disposto ao
perdão e à reconciliação com o próximo (cfr. Mt 18, 23 35: o devedor cruel).
4.4.
Em suma: o perdão e a reconciliação brotam e são oferecidos gratuitamente, sem esperar
nada em troca. São desinteressados por natureza, provocam, por si só, um resultado.
Com efeito, não se pode colher a motivação de tamanho amor sem que se dê, em troca,
um amor proporcional. É toda a espiritualidade de nossa relação filial com Deus nosso
Pai.
4.5. Consequentemente, o ideal de reconciliação, de perdão e de amor
transcende as forças humanas. Para viver, crescer e se aperfeiçoar, necessita-se da
força do Espírito Santo, Espírito de amor derramado em nossos corações (Rm 5,5; 8,
15), por meio da economia sacramental da Igreja:“Portanto, sede perfeitos, assim como
vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5, 48). A reconciliação perfeita é realizada e vivida
na Igreja-Família de Deus, que, por ser sacramento da salvação de Deus, é o local
e o instrumento da reconciliação e do perdão.
4.6. À trilogia amor, perdão
e reconciliação, outra trilogia está indissoluvelmente relacionada: fraternidade,
justiça e verdade. “A sociedade está cada sempre mais globalizada e nos aproxima -
diz Bento XVI - mas não faz de nós irmãos. Só a razão é capaz de colher a igualdade
entre os homens e estabelecer uma convivência cívica entre eles, mas não consegue
criar a fraternidade. Esta tem origem em uma vocação transcendental de Deus Pai, que
nos amou antes de tudo, ensinando-nos, por meio de seu Filho, o que é a caridade fraterna”.
[24]
4.7. Não há reconciliação senão na verdade: a verdade material dos fatos,
a verdade formal das disposições interiores dos corações, quando “a boca fala daquilo
que o coração está cheio” (cfr. Lc 6, 45) e a palavra proferida pelos protagonistas
é verídica e não mistura o “sim” com o “não”(cfr. Mt5, 37). Somente nestas condições
as comissões “Verdade e Reconciliação” podem realizar obras úteis à pacificação dos
países em conflito. “Com efeito, a verdade é “logos” que cria “diá-logos” e portanto,
comunicação e comunhão. Ajudando os homens a ir além de suas opiniões e sensações
objectivas, a verdade lhes permite superar determinações culturais e históricas e
a se encontrar na avaliação do valor e da substância das coisas”. [25]
4.8.
A reconciliação na mentira não pode ser fonte de paz duradoura, assim como uma reconciliação
que ignore os imperativos elementares da justiça. “Não há paz sem justiça, não há
justiça sem perdão” - disse João Paulo II em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz
2002. Bento XVI, por sua vez, diz. “A paz, na verdade”.[24] A reconciliação sem
justiça é uma acção que causa frustração e deixa um sabor de incompleto. A reconciliação
sem a verdade faz transparecer sempre a impropriedade de um acordo, provoca suspeitas
sobre a sinceridade dos interlocutores e compromete a fidelidade da palavra dada.
5. Reconciliados “para a salvação da multidão” (cfr. Gn 45, 7 8; 14 15)
A este respeito, o episódio bíblico de José, vendido por seus irmãos, pode esclarecer
o sentido da reconciliação. Com efeito, o caminho de escravidão de José, filho de
Jacó, vendido por seus irmãos (Gn 37, 12 38) concluiu-se com a reconciliação com os
seus irmãos. José interpretou sua partida para o Egito como obra de Deus, que o enviou
antes deles (seus irmãos) para salvar suas vidas, para uma grande libertação (Gn 45,
7); para a “salvação da multidão” (lit: um grande povo) (Gn 50, 20). Este episódio,
contextualizado na teologia bíblica do ciclo do Êxodo, parece oferecer-nos uma chave
hermenêutica da salvação, suscetível a ajudar-nos a compreender qual é o sentido
profundo dos últimos cinco séculos da história humana em geral e da “Rota dos escravos”,
em particular. Os quatrocentos e trinta anos de escravidão do povo hebreu no Egito
(Ex 12,40) nos impele a interpretar o andamento da geopolítica contemporânea. Ela
parece ser a conclusão da “Rota dos escravos” dos séculos XV e XVI, considerada como
um plano de Deus “para a salvação da multidão”. Se a eleição de um negro como presidente
dos Estados Unidos foi um “sinal divino” e um alerta do Espírito Santo para a reconciliação
de raças e etnias, para a pacificação das relações humanas e para que o “intercâmbio
de matérias-primas” dê lugar ao “intercâmbio de matéria cinzenta” nas relações norte-sul...!
O actual Sínodo e a Igreja universal ganhariam muito não ignorando essa situação
fundamental da história contemporânea, longe de ser um banal jogo de alianças políticas.
Conclusão
É preciso reconhecer que o espírito e o dinamismo da primeira
Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos deram um novo impulso à vida
e à missão da Igreja na África. Além de acolher com entusiasmo a Exortação pós-sinodal
Ecclesia in Africa, que foi publicada e apresentada, as Igrejas locais seguiram suas
directivas, opções e orientações convocando sínodos diocesanos, regionias ou nacionais,
organizando congressos, simpósios ou seminários sobre o tema-chave da Igreja-Família
de Deus, e ainda, elaborando projectos, planos e programas pastorais baseados no mesmo
tema e publicando cartas pastorais, opúsculos ou livretos de fácil leitura. Tais programas
pastorais foram concebidos em todos os níveis, desde o SECAM às dioceses e comissões
Justiça e Paz. A este respeito, a carta pastoral do SECAM intitulada “Cristo é
a nossa Paz” (2001) enfrentou de modo mais formal a questão dos conflitos armados
e da reconciliação na África, considerando a Igreja-Família de Deus como lugar e sacramento
do perdão, da reconciliação e da paz na África. Os temas da reconciliação e da Igreja-Família
de Deus abriram o caminho para a segunda Assembleia sinodal, baseada na Igreja em
África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz... “Vós sois o sal da terra...
Vós sois a luz do mundo” (Mt 5, 13 14). A segunda Assembleia especial para a África
do Sínodo dos Bispos é chamada a introduzir a Igreja e a sociedade em África no caminho
do perdão, da reconciliação e da paz, graças à justiça na verdade: “reconciliados
na Igreja-Família de Deus, para a salvação dos grandes povos”. “Senhor, mostrai
me os vossos caminhos” (Sal 25(24), 4). “Pedimos te Senhor, tu que guias as criaturas
humanas através dos conflitos deste mundo, para que atendas a vontade de paz do nosso
tempo, a fim de que todos os homens possam viver felizes e te louvar pelo amor que
tu nos doas” [26]
DOM MONSENGWO PASINYA Arcebispo de Kinshasa
NOTAS
[1]
EA, 5 [2] EA, 6 [3] cfr. Homilia da abertura do Papa João Paulo II [4] AAS
56, 1964, pp. 907-908 [5] João Paulo II, Homilia de encerramento do Sínodo dos
Bispos em Doc. Cath, 91 (1944) 536 [6] Mensagem, n. 1-2, EA, 13 [7]EA, 63 [8]
1994: 34 + 1 (C.E.D.O.I); 2004: 36 + 1 (C.E.D.O.I) - Namíbia (96) - Libéria (98) [9]
Bispos recém-nomeados ou promovidos (369); transferidos (151) após a primeira Assembleia
Especial para a África do Sínodo dos Bispos. [10] Documento final da Assembleia
plenária do SECAM em Midrand (Joanesburgo), de 21 a 27 Setembro de 1997, publicado
em Acra, 1998. [11] Documento final da Assembleia plenária do SECAM em Rocca di
Papa de 1º a 8 de Outubro 2000, publicado em Acra em 2001.
[12] “Christ est
notre paix”..., n. 109. [13] AA, Église Famille – Église fraternité. Perspectives
post synodes. Actes de la 20ème Semaine théologique de Kinshasa, Kinshasa, FCK, 1997. [14]
AA., Foi, Culture et évangélisation en Afrique à l’aube du 3ème millénaire. Actes
au Colloque spécial post synode4, Abidjan, RICAO, 14 15, 1996. [15] AA., L’Église
famille et perspectives bibliques. Actes du 8ème Congrès de l’Association panafricaine
des Exégètes catholiques. Mélanges Cardinal P. Zoungrana, Ouagadougou, 19 – 27 juillet
1997; Kinshasa, 1999. [16] AA., L’Église – famille et perspectives bibliques. Actes
du 9ème Congrès de l’Association panafricaine des Exégètes catholiques; Abidjan, 25
– 30 septembre 1999, Kinshasa, 2002. [17] TSHIBANGU Th., “L’avenir de l’activité
missionnaire” ad Gentes, Perspectives pour le 21ème siècle, Actes du Congrès international
de missiologie “Tertio Millennio”, Kinshasa, Médiaspaul, 2005, p. [18] Cfr João
Paulo II, Pastores gregis, n. 59; BENTO XVI, Audiências gerais de 7 de Fevereiro de
2007 e de 15 de Outubro de 2008. [19] Cfr EIAF, n. 104. [20] Ibid. [21] Relatório
da XI reunião do Conselho pós-sinodal, p. 4, II. [22] Ibid. [23] Cfr Relatório
ibid, pp. 4 5. [24] Bento XVI, Carta encíclica Caritas in veritate, n. 19. [25]
Ibid, n. 4 [26] Oração Hora Nona de quinta-feira da segunda semana do tempo comum,
ofício francês.
BIBLIOGRAFIA SELECTIVA SOBRE A IGREJA-FAMÍLIA NA ÁFRICA
I.
ASSEMBLEIA ESPECIAL PARA A ÁFRICA
A. MONOGRAFIAS 1. CHEZA M., Le Synode
africain. Histoire et textes. PariGI, Karthala, 1996. 2. CHARLTON T., Exploring
Our Christian Life. In the Light of the African Synod. Nairobi, Pauline Publications
Africa, 1994. 3. KIRCHBERGER G. – PRIOR J. M., Digodak dalam Balanga Africa : Seputar
Sinode para Uskup Africa (Cooked in an African Pot : The African Synod of Bishop).
Nusa Indah, Seri Verbum, 1996. 4.MCGARRY C., What Happened at the African Synod?.
Nairobi, Pauline Publications, 1995. 5. NTEDIKA KONDE J., Le Synode Africain (1994).
Un appel à la conversion et à l’espérance. Église africaine en Dialogue 14. Kinshasa,
Facoltà cattolica di Kinshasa, 1995. 6. OKOLO CHUKWUDUM B., The African synod :
Hope for the continent’s Liberation. Spearthead 130 13. Eldoret, Gaba Publications,
1994. 7. TEBALDI G., Sulle strade della speranza. Fermenti di Chiesa in Africa.
Collana “Giovani Chiese”, Bologna, Editrice Missionaria Italiana, 1995.
B.
ESTUDOS, TESES DE DOUTORADO 1. AA.VV., L’Africa dopo il Sinodo. Le Chiese africane
in cammino con i loro popoli. Bologna, Editrice Missionaria Italiana, 1994. 2.
AA VV., African synod, in African Eclessial review (Eldoret) 36(1994) 199 265.
3. AA. VV., Africa sinod, in Encounter (Roma) 3 (1994) 1 153. 4. AA. VV., La
Chiesa che è in Africa. Riflessioni sui temi del Sinodo africano, in quaderni CUAMM
(Padova) 43 (1994) 1 24. 5. AA. VV., Per l’Africa con l’Africa, in Africa. Assemblea
Speciale del Sinodo dei Vescovi, in il Regno/Documenti (Bologna) 39 (1994) 321 349. 6.
AA. VV., Le Synode africain, in Mission de l’Église (Bruxelles) 65 (1994) 1 124. 7.
AA. VV., The African Synod: A Step Forward. Post synodal special Assembly held at
the Carmelite Centre (Nairobi, 8 july 1994) Tangaza occasional papers, Paulines Publications
Africa, 1995. 8. AA. VV., L’Église en Afrique vit son Synode, in Mission de l’Église
(Paris) 70/111(1996) 5 84. 9. AA. VV., The african Synod: Documents, Reflections,
Perspectives. Pubblicato a cura dell’Africa Faith and justice Network sotto la direzione
di of Maura Browne, snd, Orbis Books. Maryknoll, New York 1996.
C. ARTIGOS
E CONFERÊNCIAS 1. ARINZE F., Il SInodo africano dei Vescovi, in Nuova Umanita
(Grottaferrata) 15/4 5 (1994) 419 425. 2. ATUIRE C., El sinodo africano, una speranza
para la Iglesia, in Ecclesia (Messico) 8 (1994) 375 384. 3. AA. VV., Les étudiants
africains boudent ils le Synode de leur continent ?, in Telema (Kinshasa) 22/3 4 (1996)
43 44. 4. BARROS SOUSA M., Um encontro na luta contra o medo (O Sinodo sobre a
Africa e a lgreja Catolica no Brasil), in Revista Ecclesiastica Brasileira (Petropolis)
54 (1994) 643 660. 5. BIANCHI M., Il Sinodo africano : un evento ecclesiale che
dona speranza e slancio missionario, in Omnis Terra (Roma) 12 (1994) 127 133 ; inglese
in Omnis Terra (Roma) 28 (1994) 290 296 ; francese in Omnis Terra (Roma) 33 (1994)
286 292 ; spagnolol in Omnis Terra (Roma) 26 (1994) 290 296. 6. BOKA DI MPASI Londi,
Ce que les africains eux mêmes attendent de leur Synode. Quelques échos des voix du
peuple de Dieu, in Telema (Kinshasa) 20 (1994) 7 23. 7. BOKA DI MPASI Londi, Le
Synode africain par delà la promesse des fleurs, in Telema (Kinshasa) 20 (1994) 2
4. 8. BUDUDIRA B., Le Synode spécial pour l’Afrique est un événement qui n’est
pas passager, in Au cœur de l’Afrique (Bujumbura) 61/4 (1995) 1 150. 9. BUETUBELA
P., L’Assemblée Spéciale du Synode des Évêques pour l’Afrique, in Revue Africaine
de Théologie (Kinshasa) 18 (1994) 269 272. 10. BUETUBELA P., L’assemblée Spéciale
du Synode des Évêques pour l’Afrique : déroulement des travaux et espoirs suscités,
in Revue des Sciences de la Mission (Kinshasa) 2 (1995) 7 17. 11. BUJO B., Die
Relevanz der speziallen Bischofssynode für Afrika, in Ordenskorrespondenz (Colonia)
35 (1994) 62 68. 12. CASADEI R., Dall’Africa qualcosa di nuovo. Note sul Messaggio
finale e sulle “Propositiones” dell’Assemblea Speciale del Sinodo per l’Africa, in
Vita e Pensiero (Milano) 77 (1995) 482 490. 13. CATALÁ IBAÑEZ J., Assemblea Especial
para África del Sínodo de los Obispos, in Anuario de Historia de la Iglesia (Pamplona)
4 (1995) 419 129.
14. CATHOLIC BISHOPS OF AFRICA, Letter The Implementation
of the African Synod, in Weltkirche (Monaco) 1996, 111 112. 15. CHENU B., Enjeux
du Synode africain, in Chemins de dialogue (Marsiglia) 5 (1995) 103 125. 16. CHEZA
M., Comment dresser un bilan du Synode Africain ?, in Spiritus (Parigi) 37 (1996)
425 437. 17. CHEZA M., Bilancio del Sinodo Africano, in Concilium (Brescia) 32
(1996) 410 415. 18. HEZA M., Le Synode Africain et l’Exhortation Ecclesia in Africa,
in Revue Théologique de Louvain 27 (1996) 200 214. 19. CHENU B., Enjeux du Synode
africain, in Chemins de Dialogue (Marsiglia) 5 (1995) 103 126. 20 CHUKWUDUM OKOLO
B., The African Synod : A Forum to Discuss major issues facing African Christians,
in African Ecclesial Review 36 (1994) 154 169. 21 DE HAES R., Ecclesia in Africa,
Une invitation à passer à l’acte, in Sedos bulletin (Roma) 28 (1996) 265 270. 22.
DE HAES R., Ecclesia in Africa, Une invitation à passer à l’acte, in Revue africaine
des Sciences de la mission (Kinshasa) 2/3 (1995) 15 28. 23. DIATA N., Ecclesia
in Africa. L’écho d’une clameur du chrétien africain, in Annales de l’Ecole Théologique
de Saint Cyprien (Yaoundé) 1 (1996) 45 64. 24. EGBULEFU OKORO J., In the African
Synod the Image of a Young Church in Increasing Maturity, in Omnis Terra (Roma) 29
(1995) 26 33 ; in francese 71 78 ; in spagnolo 125 132. 25. ELIA Meo, II Sinodo
africano ha parlato anche a noi?, in Missione Oggi (Brescia) 7 (1994) 41 44. 26.
ELSENEIR Josef, The African Synod in the Light of the Post synodal Exhortation Ecclesia
in Africa of Pope John Paul II, in Neue Zeitschrift für Missionswissenschaft (Immensee)
53 (1997) 69 72. 27. FERRARI Gabriele, La vita consacrata al Sinodo Speciale dei
Vescovi per l’Africa. Bilancio, occasione di metodo e di riflessione, in Vita Consacrata
(Milano) 30 (1994) 388 394. 28. GANDOLFI M. E., Sinodo africano : Cristo il figlio
dell’Africa, in Il Regno/Attualità (Bologna) 39 (1994) 308 316. 29. GANTIN B.,
Synode africain, un grand bond en avant, in Telema (Kinshasa) 22/3 4 (1996) 12 17.
30. GASPARINO A., The Spirituality of African Priests: An Issue for the African
Synod, in African Ecclesial Review 35 (1994) 266 268. 31. GIANNASI A., II Sinodo
Africano: piccola guida, in Africa (Milano) 72/3 (1994) 16 18. 32. GIRARDELLO R.,
II Sinodo Africano, in Rivista di Vita Spirituale (Roma) 48 (1994) 263 275. 33.
HALEMBA A., Oczekiwania Kosciola w Afryce u progu roku 2000 w swietle Synodu Afryki
i Adhortacji Apostolskiej Ecclesia in Africa , in Nurt SDV (Varsavia) 30 (1996) 3
32. 34. HEALEY J. G., Five African Parables (Life Stories) on the Main Topics of
the 1994 African Synod, in African Ecclesial Review (Eldoret) 36 (1994) 45 58. 35.
HEALEY J. G ., Platform: The Church in Africa, Pope John Paul II’s Post Synodal Apostolic
Exhortation (Ecclesia in Africa). Statements on Mission and Missionary Activity, in
African Ecclesial Review (Eldoret) 39 (1997) 117 123. 36. HEIJKE Jan, The African
Bishops’ Synod of 1994, in Exchange (Leida) 25 (1996) 136 162. 37. HOLZEN W. V.
– FAGAN S. , Africa, the Kairos of a Synod, SEDOS Simposio sull’Africa aprile maggio
1994, Roma 1994.
38. INARRA B., Crónica del Sínodo: una Iglesia que hace comino,
in Misiones Extranjeras (Madrid) 144 (1994) 555 567. 39. JONG D. H. de, Sínodo
africano en un foro romano , in Misiones Extranjeras (Madrid) 144 (1994) 657 661. 40.
KAYTAKIBGA M., Ecclesia in Africa, in Catechesi Missionaria (Roma) 12 (1996) 5 10. 41.
LOBINGER F. , Un poderoso Símbolo : una reflexión sobre el Sínodo africano, in Mundo
Negro (Madrid) 37 (1996) 24 28. 42. LUNEAU R ., Ecclesia in Africa: Chronique d’un
Synode, in Archives de Sciences Sociales des Religions (Parigi) 41 (1995) 171 180. 43.
LUNEAU R., Le Synode africain d’avril mai 1994 et les nouveaux mouvements religieux,
in Social Compass (Louvain la Neuve) 43 (1996) 199 207. 44. MAGESA L., End of Bishops’
Assembly: Beginning and Future of African Synod, in African Ecclesial Review (Eldoret)
37 (1995) 2 14. 45. MARCHESI G., L’Esortazione apostolica postsinodale Ecclesia
in Africa, in La Civiltà Cattolica (Roma) 146 (1995) 379 388. 46. MARYOMEZA T.,
Ecclesia in Africa, Exhortation apostolique de SS. Jean Paul II sur l’Église en Afrique,
in Urunana (Butare) 29/53 (1996) 43 59. 47. MAURIER H., La Chiesa in Africa : Giovanni
Paolo II promulga il Sinodo, in Africa (Milano) 74/1 (1996) 7 10. 48. MBUKA C.,
Synode pour l’Afrique ou Synode africain ? Eléments d’un bilan, in Euntes Digest (Kessello)
27 (1994) 105 119. 49. MBUKA C., Synode pour l’Afrique ou Synode africain ? Elément
d’un bilan, in Sedos Bulletin (Roma) 26 (1994) 294 331. 50. MCGARRY C., Point
of View: African Synod. The Future of African Theology, in Hekima Review (Nairobi)
11 (1994) 122 128. 51. NDI OKALLA Joseph Marie, The Synod for Africa: Results
and Perspectives, in Verbum SVD (Nettetal) 35 (1994) 227 230. 52. NEVES Lucas
Moreira, Voix des Amériques à l’Assemblée du Synode africain, in Telema (Kinshasa)
22/2 (1996) 6 9. 53. NKAFU NKEMNKIA M., Chiesa d’Africa : Sinodo dei Vescovi,
in Filosofia e Teologia (Napoli) 9 (1995) 166 169. 54. NTAKARUTIMANA E., Un Sínodo
de los Obispos para África. despues ?, in Misiones Extranjeras (Madrid) 144 (1994)
568 580. 55. ONAIYEKAN J., L’Église dans la Société à la lumière du Synode africain,
in Spiritus (Parigi) 35 (1994) 347 354. 56. ONWUBIKO O., The Vatican Venue and
its Impact on the African Synod, in Bigard Theological Studies (Enugu) 15 (1995) 5
18. 57. QUENUM A., Comment vivre l’Exhortation apostolique post synodale Ecclesia
in Africa, in Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique de l’Ouest (Abidjan) 13
(1996) 2 10. 58. ROSNER G., Ecclesia in Africa. Gedanken zum apostolischen Screiben
Johaness Paul’s II. Nach der Africa Synode, in Die Katholischen Missionen (Friburgo)
115 (1996) 8 13. 59. SARPONG P. K., Expectations, Outcome and Achievements of the
Synod, in AA.VV., The African Synod: Documents, Reflections, Perspectives, Orbis Books.
Maryknoll, New York 1996, pp. 220 226. 60. SCHOUVER P., Chronique d’un Synode,
in Spiritus (Parigi) 35 (1994) 340 346. 61. SCHOUVER P., Ecclesia in Africa: point
de vue d’un missionnaire, in Sedos Bulletin (Roma) 28 (1996) 10 20.
62. TRESOLDI
E., II grande albero chiamato Africa. L’Assemblea Speciale del Sinodo dei Vescovi
per l’Africa, in La Rivista del Clero Italiano (Milano) 75 (1994) 444 454. 63.
VANGHELUWE R., The African Synod: Experiences and Impressions, in Louvain Studies
(Lovanio) 2O (1995) 65 72. 64. VERDZEKOV P., Sinodo Africano: a Igreja na Africae
sua missao evangelizadora rumo ao ano 2OOO –“Vos Sereis minhas testemunhas”, in Sedoc
(Petropolis) 27 (1994) 62 77.
II. EVANGELIZAÇÃO
A. MONOGRAFIAS 1.
MUNONO MUYEMBE B., Église, évangelisation et promotion humaine. Le discours social
des évêques africain. Etudes d’éthique chrétienne, Studien zur theologischen Ethik
63, Edition Universitaire Friburgo, Editions du cerf, Parigi 1995. 2. BRUGGEMAN
L., Un projet africain d’évangélisation. Pour un suivi du Synode. L’Église demain
13, Kinshasa 1997.
B. ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO 1. AA.VV., Foi, Culture
et évangélisation en Afrique à l’aube du Troisième Millénaire, Spécial colloque post
synodal, Abidjan 18 20 avril 1996, in Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique
de l’Ouest (Abidjan) 14 15 (1996) 15 222. 2. DINH DUC DAO J., Prospettive missionarie
dell’Africa alla luce dell’Esortazione Apostolica Ecclesia in Africa (Unpublished
Manuscript), Pont. Missionary Union International Secretariat, (Roma, C.I.A.M.), P.U.U.,
Roma 1996. 3. MROSO A. J., The Church in Africa and the New Evangelisation. A
Theologico pastoral Study of the Orientation of John Paul II, P. U.G., Roma 1996.
4. MURIUNGI D., Christian Moral Education People in the Teaching of John Paul
II: Its Pastoral Application in the Association of Member Episcopal Conference in
Eastern Africa, Dissertatio ad lauream in Pontificia Facultate Theologicae, P. U.S.C.,
Roma 1998. 5. MURAGE B., Evangelization and Inculturation of Marian Devotion Among
the Agikuyu of Central Kenya in Nyeri Archdiocese Yesterday and Today, Dissertatio
ad laurem in Pontificia Facultate Theologicae Marianum, 62, Roma, 1994. 6. UCHECHUKWU
F., Moral Education in Nigeria (Reflections on the African Synod), Dissertatio ad
licentiam in Pontificia Facultate Theologicae, P.U.S.C., Roma 1998.
C. ARTIGOS
E CONFERÊNCIAS 1. CIPOLLINI A., Pour une nouvelle évangélisation en Afrique. Introduction
à la réflexion sur certaines lignes de force émanant de l’Assemblée sur le Synode
Africain et de l’Exhortation Apostolique post synodale Ecclesia in Africa, in Cahier
de réflexion (Mbalmayo) 2 (1996) 5 19. 2. DEFOUR G., Pour une Catéchèse au diapason
du synode africain. L’homme en quête de son authenticité comme image de Dieu, in Telema
(Kinshasa) 21/3 4 (1995) 67 77. 3. DINH DUC DAO J., Prospettive missionarie dell’Africa
alla luce dell’Esortazione Apostolica Ecclesia in Africa, in Catechesi Missionaria
(Roma) 12 (1996) 31 36.
III. INCULTURAÇÃO
A. MONOGRAFIAS
1.
KABASELE LUMBALA F., Alliance avec le Christ en Afrique. Inculturation des rites religieux
au Zaïre, Editions Karthala, Parigi 1994. 2. KABASELE LUMBALA F., Liturgies africaines
: l’enjeu culturel, ecclésial et théologique, in Recherche africaine de Théologie
14 , Facultés Catholiques de Kinshasa, Kinshasa 1996 . 3. IGWEGBE OKWUDILI I.,
Sacramental Theological Thinking in the African Symbolic Universe. Affinities With
John Henry Newman, European University Studies, serie 23, theology vol. 525, Peter
Lang, Francoforte sul Meno 1995. 4. NDI OKALLA J. M., Inculturation et conversion.
Africains et européens face au Synode des Églises d’Afrique, Editions Karthala, Parigi
1994. 5. SHORTER A., Christianity and the African Imagination. After the African
Synod Resources for Inculturation, Paulines Publications Africa, Nairobi 1996.
B.
ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO 1. ANGOUNOU J.C., Diverses approches africaines du
sacrement du mariage à la lumière de la réflexion récente. Excepte ex dissertatione
ad Doctoratum in Facultate Theologiae, P.U.G., Roma 1997. 2. CHARLES E.T., From
Adaptation to Incarnation : A Study of the theology of Inculturation in the Teaching
of the African Catholic Bishops (1969 1994) and Its Implications for Interreligious
Dialogue and Human Promotion (Unpublished Doctoral Thesis), PUG, Roma 1996. 3.
CHARLES E.T., Inculturating the Gospel in Africa : From Adaptation to Inculturation,
P.U.G., Roma 1996. 4. CONFERENZA ITALIANA SUPERIORI MAGGIORI, Ufficio Missionario,
Dal Sinodo per l’Africa : come si incultura il Vangelo. La vita consacrata si interroga,
Roma 1995. 5. ESSOMBA F. A., Pour une proposition d’un rituel inculturé de mariage
pour l’Église qui est au Cameroun. Une étude comparative entre l’OCM de 1991 et le
rituel matrimonial de la Conférence épiscopale du Cameroun. Pars dissertationis ad
Doctoratum Sacra Liturgiae assequendum in Pontificio Instituto Liturgico, Pont. Athenaeum
S. Anselmi de Urbe, Roma 1997. 6. GUIDELINES FOR HEALING MINISTRY in the Catholic
Church in Nigeria, Conferenza Episcopale della Nigeria, Segretariato cattolico della
Nigeria, Lagos 1997. 7. KABASELE LUMBALA F., Liturgies africaines: l’enjeu culturel,
ecclésial et théologique in Recherches africaines de Théologie 14 , Facultés Catholiques
de Kinshasa, Kinshasa 1996 . 8. KAHINDI CHARO P. , Family as a Sanctuary of life.
With a Special Reference to African Religious Moral Tradition ; Dissertatio ad Licentiam
in Pontificia Facultate Theologicae Sanctae Crucis. Roma 1998. 9. KAYONDO R., Towards
a Rite of Christian Initiation of Adults for the Ganda in Uganda. A study of the inculturation
of Symbols and Symbolisms for Christian Initiation, Dissertatio ad Doctoratum Sacra
Liturgiae assequendum in Pont. Inst. Pont. Athenaeum S. Anselmi de Urbe, Roma 1994 10.
KITSA BUUNDA D., Le Christ comme sagesse de Dieu dans la pensée négro africaine. Essai
sur les proverbes des bahunde, Extractum ex Dissertatione ad Doctoratum in Facultate
Theologica P.U.U., Roma 1998. 11. MASINGANDA A. M., Du discours christologique
à l’émergence d’ecclésiologie en contexte négro africain. Pertinence doctrinale et
contextuelle, Excerpta dissertatione ad Doctoratum in Facultae Theologiae PUG, Roma
1996.
12. MOTO D., Vers l’inculturation des rites sacrés bantu pour les diocèses
du Shaba (Zaïre). Dissertatio ad Lauream in Theologica, Pontifica Facultas Theologica
Theresianum, Roma 1997. 13. MURAGE B., Evangelization and Inculturation of Marian
Devotion Among the Agikuyu of Central Kenya in Nyeri Archdiocese Yesterday and Today,
Dissertatio ad Laurem in Pontificia Facultate Theologicae Marianum, 62, Roma 1994. 14.
NWEKE Benard, Igbo System of Kinship and Family : a Christian Response, dissertation
ad doctoratum in Facultate Theologiae, P.U.S.C., Roma 1998. 15. OBORJI F. A., Trends
in African Theology Since Vatican II. A Missiological Orientation, dissertation ad
doctoratum in Facultate Missiologiae, P.U.U., Roma 1998. 16. OKIKE OHA B., The
Need for Mission Through Inculturation and Dialogue in Nigeria, extractum ex dissertatione
ad Doctoratum in facultate Missiologiae, P.U.U., Roma 1995. 17. OKUCU L., The “Liturgical
Ministry” of the Lay Catechist. A Theological and Liturgical Study of the Ministry
of the Lay Catechist with Special Reference to Uganda. Excerpta dissertatione ad Doctoratum
Sacrae Liturgiae assequendum in Pontificio Instituto Liturgico, Roma 1997. 18.
OSUJI ACHULIKE B., The African Concept of Community : a Basis for the Inculturation
of Religious Community Life in the Apostolic Religious Institutes in Africa. Excerpta
ex Dissertatione ad Doctoratum in Facultatae Theologiae, P.U.G., Roma 1996.
C.
ARTIGOS E CONFERÊNCIAS 1. ABENG N., La pastorale de la famille – l’inculturation
– l’ecclésiologie. Après le Synode des Évêques pour l’Afrique, in Revue Africaine
de Théologie (Kinshasa) 18 (1994) 51 64. 2. Assembly for Africa and Inculturation,
in Studia Missionalia 44 (1995) 275 285, PUG, Roma. 3. BOKA DI MPASI L., Gli antenati
mediatori in Africa ,in La Civiltà Cattolica (Roma) 145 (1994) 348 371 4. BOKA
DI MPASI L., Les ancêtres médiateurs, in Telema (Kinshasa) 2 (1995) 61 70. 5. DI
SALVATORE G., L’image de l’Église famille dans l’Exhortation Apostolique Ecclesia
in Africa. Eléments de Réflexion sur une application de l’inculturation, in Cahiers
de Réflexion (Mbalmayo) 2 (1996) 41 69. 6. GIRAUDO C., Prière eucharistique et
inculturation. Jalons pour le Synode d’Afrique et de Madagascar, in Nouvelle Revue
Théologique (Namur) 116 (1994) 181 200. 7. GRASSO E., The Process of Inculturation
in the Light of the Apostolic Exhortation Ecclesia in Africa, in Omnis Terra (Roma)
29 (1995) 436 442. 8. GRASSO E., II Processo dell’Inculturazione alla luce dell’Esortazione
apostolica Ecclesia in Afrique, in Omnis Terra (Roma) 14 (1996) 90 95. 9. GRASSO
E., El Proceso de Inculturación a la luz de la Exhortación apostólica Ecclesia in
Africa, in Iglesia,Pueblos y Culturas (Quito) 8/39 (1995) 21 34. 10. GRASSO E.,
Le Processus d’Inculturatión à la lumière de l’Exhortatión apostólique Ecclesia in
Africa, in Cahiers de Réflexions (Mbalmayo) 2 (1996) 19 40. 11. GWEMBE E.P., La
piété envers les ancêtres dans la religion africaine, in Telema (Kinshasa) 2 (1995)
53 60. 12. INCARNATION (THE) OF CHRIST IN THE AFRICAN FAMILY. The Tanzania Church
implements the African Synod, in Catholic international (Baltimora) 8 (1997) 92 93. 13.
KABASELE LUMBALA F., Célébration Africaine de l’envoi en mission (rituale), in Revue
africaine des Sciences de la Mission (Kinshasa) 3 (1996) 187 200. 14. KÜSTER V.,¨and
Foolishness to Gentiles¨. Images of Christ from Africa and Asia, in Mission Studies
(Sankt Augustin) 12/23 (1995) 95 112.
15. LAPOINTE E. , African’s Ancestors
Veneration and Christian Worship, in Mission (Ottawa) 2 (1995) 253 278. 16. MBUKA
C., Chiesa ¨Famiglia di Dio¨ : comunione e dialogo. Elementi di inculturazione, in
C.I.S.M., Dal Sinodo per l’Africa: come si incultura il Vangelo, Roma 1995, p.69 75. 17.
MEDDI L., Dal Sinodo una spinta all’inculturazione, in Catechesi missionaria (Roma)
12 (1996) 25 30. 18. MIMBU KILOL H., Quels rites et symboles dans les liturgies
africaines?, in Revue africaine des Sciences de la mission (Kinshasa) 3 (1996) 87
120. 19. OGUEJIFOR J. O., Ecclesia in Africa and the Truth about Inculturation,
in Bigard Theology Studies (Enugu) 17 (1997) 61 70. 20. OKOYE J., African Theology,
in MÜLLER K., Dictionary of Mission: Theology, History, Perspective, Orbis Books,
Maryknoll, New York 1997, pp.9 17 21. OKOYE J., Inculturation and Theology in Africa,
in Mission Studies (Amburgo) 14 (1997) 64 83. 22. OWAN KRIS J., The African, the
Spirit world and the Crave for Survival and Success: Post synodal Reflecions, in Bigard
Theological Studies (Enugu) 17 (1997) 23 43. 23. SPIRITUALITY DEPARTMENT, A Search
for an Authentic African Christian Spirituality, in African Christian Studies (Nairobi)
10/1 (1994) 38 55. 24. WIJSEN F., All People See the Same Sun. Liturgy in Africa
Between Inculturation and Syncretism, in Questions liturgiques (Lovanio) 77/1 2 (1996)
77 95.
IV. IGREJA-FAMÍLIA DE DEUS
A. CONTRIBUTI DELL’APECA E DELLE FACOLTÀ
DI TEOLOGIA 1. ATAL, D., La fraternité dans le Nouveau Testament, dans Église
Famille ; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana
Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.181 198. 2. BITOTO, N., Foi, culture
et évangélisation en Afrique à l’aube du 3e millénaire, in Revue de l’Institut Catholique
de l’Afrique de l’Ouest, n14 15 (1996), p.47 60. 3. BUETUBELA, P., Église Fraternité
selon le Nouveau Testament. Enquête exégétique dans les synoptiques et les épitres
pauliniennes, in Église Famille ; Église Fraternité. Perspectives post synodales.
Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.199 209. 4.
BUETUBELA, P., “ L’enfant et sa mère” : Signification ecclésiale de la maternité de
Marie, in l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso dell’APECA.
Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.113 119. 5. DABIRE,
J. M., L’Église Famille de Dieu, in Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique de
l’Ouest, n14 15 (1996), p.81 119. 6. DE HAES, R., L’Église comme communion selon
Vatican II, in Église Famille ; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti
della 2oa Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.255 264. 7.
DIOUF, J. N., La nouvelle naissance dans le Prologue de Saint Jean (Jn 1, 11 13),
in l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8# congresso dell’APECA.
Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.99 112. 8. DJITANGAR,
E., “ D’Egypte, j’ai appelé mon fils”. Flashes sur Mt 2, 13 23, in l’Église Famille
et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso dell’APECA. Mélanges Cardinal Paul
ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.121 126.
9. DUJARIER, M., L’Église
fraternité chez les Pères de l’Église, in Église Famille ; Église Fraternité. Perspectives
post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica de Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997,
p.213 221. 10. ESUA, C.F., Biblical Foundations of the Church as Family, in l’Église
Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso dell’APECA. Mélanges Cardinal
Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.31 40. 11. GAMBEMBO G., La famille
africaine : cellule vitale, in Église Famille ; Église Fraternité. Perspectives post
synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997,
p.23 29. 12. HOLTER, K., Relating Africa and the Old Testament on the Polygamy
Issue, in l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso dell’APECA.
Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.61 71. 13. KABASELE
L., Les ressorts liturgiques du concept “Église famille”, in Église Famille; Église
Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa,
Kinshasa, F.C.K, 1997, p.357 364 14. KANYAMACHUMBI, P., La famille traditionnelle
africaine: un paradigme socio politique très précieux, in Église Famille; Église Fraternité.
Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa,
F.C.K, 1997, p.43 61 15. KEMDIRIM, P.O., The Role of Women in Luke and the African
Image of Mother, in l’Eglise Famille et perspectives bibliques. Atti del nono Congresso
dell’APECA, Kinshasa, Saint Paul, 2002, p.33 42 16. KIBANGA M., La vie familiale
comme lieu d’émergence de l’Église famille, in Église Famille ; Église Fraternité.
Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimama Teologica di Kinshasa, Kinshasa,
F.C.K, 1997, p.331 341 17. KISIMBA N., L’Église famille et ministères, in Église
Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana
Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.265 283 18. LUDIONGO N., Les dimensions
canoniques de l’Église famille, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives
post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997,
p.365 377 19. MALU N., L’identité chrétienne de la famille dans l’Église et dans
la société, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti
della 20a Settimama Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.285 291 20.
MANGONI T., La solidarité dans la tradition africaine, in Église Famille; Église Fraternité.
Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa,
F.C.K, 1997, p.119 127 21. M’BARGA, J., Église Famille et défis dans la nouvelle
Evangélisation en Afrique, in Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique de l’Ouest,
n14 15 (1996), p.151 170 22. MATAND, J. B., La solidarité fraternelle de Jésus
avec les croyants. Lecture rhétorico exégétique de He 2, 5 16, in l’Église Famille
et perspectives bibliques. Atti del nono Congresso dell’APECA, Kinshasa, Saint Paul,
2002, p.67 88. 23. MATAND, J. B., “ Le Christ est ressuscité d’entre les morts,
prémices de ceux qui se sont endormis” (1Co 15, 20). Appartenance au Christ et liens
familiaux au village des ancêtres, in l’Église Famille et perspectives bibliques.
Atti dell’8 Congresso dell’APECA. Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint
Paul, 1999, p.127 150.
24. MBAYA M., La solidarité africaine à l’épreuve du
temps, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della
20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.63 74. 25. MONSENGWO,
L., “ Église famille et images bibliques de l’Église à l’aube du 3e millénaire”, in
Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique de l’Ouest, n14 15 (1996), p.121 138 26.
MONSENGWO, L., L’ayant droit dans l’Ecriture. Le cas de Joseph (Gn 37 ; 39 41), in
l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti del nono Congresso dell’APECA, Kinshasa,
Saint Paul, 2002, p.43 56. 27. MONSENGWO, L., L’ayant droit dans l’Ecriture Sainte,
in l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso dell’APECA.
Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.73 87. 28. MPONGO,
L., Les dimensions liturgiques de la famille, in Église Famille; Église Fraternité.
Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa,
F.C.K, 1997, p.345 356. 29. MUGARUKA, R., “Église, famille de Dieu” dans le Nouveau
Testament. Approche lexicographique, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives
post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997,
p.161 168. 30. MUKENDI W. M., Famille africaine: cellule de base, in Église Famille;
Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica
di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.31 42. 31. MUKENI B., La solidarité dans
la tradition africaine. Une approche psychologique, in Église Famille; Église Fraternité.
Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa,
F.C.K, 1997, p.109 117. 32. MUKUNA M., Les modèles d’Église du Moyen âge au Concile
Vatican II, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti
della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.239 253. 33.
NGIMBI B., La famille africaine, lieu d’humanité (valeur et respect de la vie): le
dynamisme de la famille Yombe urbaine, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives
post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997,
p.83 90. 34. NGOY M., Le visage de la famille dans l’Ancien testament, in Église
Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana
Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.131 160. 35. NGUAPITSHI K., Modèle
d’Église dans la tradition kimbanguiste, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives
post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997,
p.323 330. 36. NIMY, B., La famille africaine, lieu d’humanité (valeur et respect
de la vie), in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti
della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.91 107. 37.
NTEDIKA K., L’Église famille chez les Pères de l’Église, in Église Famille; Église
Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimama Teologica di Kinshasa,
Kinshasa, F.C.K, 1997, p.223 237. 38. NWAORU, E.O., Old Testament Perspectives
on Bride Price: Meaning for the African Church as Family, in l’Église Famille et perspectives
bibliques. Atti del nono Congresso dell’APECA, Kinshasa, Saint Paul, 2002, p.21 32.
39. NYEME Tese, L’Église famille: une chance pour l’Afrique, in Église Famille;
Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana Teologica
di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.379 384. 40. ONAIYEKAN, J., The Church: Family
of God on Earth, in l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso
dell’APECA. Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.41 50. 41.
RUHAMANYI, D., “Il les créa mâle et femelle” (Gn 1, 27b). Vocation communionnelle
du couple humain, in l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso
dell’APECA. Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.51 60. 42.
SANON, A., T., «Articulation entre foi et culture en vue de l’évangélisation”, in
Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique de l’Ouest, n14 15 (1996), p.33 46. 43.
SANOU, L.K., Les généalogies de Jésus Christ dans le Nouveau Testament, in l’Église
Famille et perspectives bibliques. Atti dell’8 Congresso dell’APECA. Mélanges Cardinal
Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul, 1999, p.89 97. 44. SARAH, R., La fraternité
dans l’Ancien Testament, in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales.
Atti della 20a Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p. 169 179. 45.
SINSIN, B. J., Foi et inculturation en Afrique, in Revue de l’Institut Catholique
de l’Afrique de l’Ouest, n14 15 (1996), p.177 201. 46. SOME, J. M., L’Église
Famille de Dieu, in Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique de l’Ouest, n14 15
(1996), p.67 80. 47. STANDAERT, B., La première épitre de Pierre ou l’apologie
d’une Église humble et joyeuse, in l’Église Famille et perspectives bibliques. Atti
dell’8 Congresso dell’APECA. Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa, Saint Paul,
1999, p.151 169. 48. TSHUNGU B., La solidarité africaine à l’épreuve du temps,
in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a
Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.75 81. 49. UMEAGUDOSU,
M.A., The Legal Role of the Church in the new Testament, in l’Église Famille et Perspectives
Bibliques. Atti dell’8 Congresso dell’APECA. Mélanges Cardinal Paul ZOUNGRANA. Kinshasa,
Saint Paul, 1999, p.171 180. 50. UMOREN, A.I., “One Heart and Soul” (Actes 4: 32)
: Familiar Unity in the Primitive Church and contemporary African Church, in l’Église
Famille et perspectives bibliques. Atti del nono Congresso dell’APECA, Kinshasa, Saint
Paul, 2002, p.57 65. 51. WASWANDI K., L’Église famille, initiatrice d’une vie nouvelle,
in Église Famille; Église Fraternité. Perspectives post synodales. Atti della 20a
Settimana Teologica di Kinshasa, Kinshasa, F.C.K, 1997, p.295 322. 52. YANOOGO,
B., «Église famille en Afrique : Originalité du concept”, in Revue de l’Institut Catholique
de l’Afrique de l’Ouest, n14 15 (1996), p.139 150.
B. ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO 1.
AA.VV., Foi, culture et évangélisation en Afrique à l’aube du troisième Millénaire,
Colloquio Speciale post sinodale, Abidjan 18 20 aprile 1996, in Revue de l’institut
Catholique de l’Afrique de l’Ouest (Abidjan) 14 15 (1996) 15 222. 2. OBORJI F.
A., Trends in African Theology Since Vatican II. A Missiological Orientation, dissertatio
ad doctoratum in Facultate Missiologiae, P.U.U., Roma 1998. 3. ISRAEL J., The Church
as Family: a Theologoical Pastoral Study with Reference to African Synod, dissertatio
ad doctoratum in Facultate Thelogiae, P.U.L., Roma 1998. C. ARTIGOS E CONFERÊNCIAS
1. AFONSO C., Sinodo africano: a Igreja familia, in Boa Nova (Cucujäes) 70/801
(1994) 16 18. 2. ARINZE F., Reflecting on Church as Family, Introduzione al Simposio
organizzato dalla Associazione dei Sacerdoti e Religiosi nigeriani aa Roma su “The
Church as the Family of God”, Collegio San Paolo, Roma 19 Febbraio 1995. 3. BALLONG
WEN MEWUDA J B., The Church As Family, Simposio dell’Associazione dei Sacerdoti e
Religiosi nigeriani a Roma su “The Church as the Family of God”, Collegio San Paolo,
Roma 19 Febbraio 1995. 4. CLERICI L., The Church as Family: African Church communities
as Families of Jesus and of God, a Biblical and Ecclesiological Reflection, in African
Christian Studies (Nairobi) 11 (1995) 27 45. 5. DI SALVATORE G., L’image de l’Église
famille dans l’Exhortation Apostolique Ecclesia in Africa. Eléments de réflexion sur
une application de l’inculturation, in Cahiers de Réflexion (Mbalmayo) 2 (1996) 41
69. 6. EGBULEFU OKORO J., Chiesa –Famiglia per l’Africa, in Mondo e Missione (Milano)
123 (1994) 437 441. 7. EGBULEFU OKORO J., A Christology of Church As Family of
God, Simposio dell’Associazione dei Sacerdoti e Religiosi Nigeriani a Roma su ‘ The
Church as the Family of God” Collegio San Paolo, Roma 19 Febbraio 1995. 8. ÉGLISE
FAMILLE; ÉGLISE FRATERNITÉ. Perspectives post synodales. Atti della 20a Settimana
Teologica di kinshasa (26.XI 2.XII.1995), Facultés Catholiques de Kinshasa, Kinshasa
1997, 397pp. 9. ÉVÊQUES DU CONGO, Message aux chrétiens et aux hommes de bonne
volonté “ Église Famille et développement” ; in Weltkirche (Monaco) 1995, 163 165. 10.
HEALEY J. G, Church as family and SCCs Themes from the Africa Synod, in African Ecclesial
Review (Eldoret) 37 (1995) 44 46. 11. KABASELE LUMBALA F., Resort et perspectives
d’une Église Famille en Afrique, in Revue Africaine des Sciences de la Mission (Kinshasa)
2 (1995) 19 28. 12. KABASELE LUMBALA F., La Chiesa Famiglia in Africa, in Concilium
(Brescia) 31(1995) 719 725, ed. inglese., p.93 109 13. MALU NYIMI M., Église Famille
/ Église fraternité. Proposition synodale d’une ecclésiologie dynamique en Afrique,
in Revue Africaine des Sciences de la Mission (Kinshasa) 3 (1996) 95 106. 14. MANHAEGHE
E., Familie van God in de Afrikaanse stad., in KerK en Missie (Bruxelles) 73/184 (1996)
18 21. 15. MBUKA C., Chiesa “Famiglia di Dio”: comunione e dialogo. Elementi di
inculturazione, in C.I.S.M., Dal Sinodo per l’Africa: come si incultura il Vangelo,
Roma 1995, p.69 75. 16. NOTHOMB D., L’Église Famille: concept clé du Synode des
Évêques pour l’Afrique , in Nouvelle Revue Théologique (Tournai) 117 (1995) 44 64. 17.
OKEKE H. O., From ‘Domestic Church’ to ‘Family of God’ the Christian Family in the
African Synod, in Neue Zeitschrift fur Missioswissenschaft (Immensee) 52 (1996) 193
207. 18. OROBATOR E., Perspectives and Trends in Contemporary African Ecclesiology,
in Studia Missionalia (Roma) 45 (1996) 267 281. 19. OROBATOR E., Leadership and
Ministry in the Church as family. An Essay on Alternative Models, in Hekima Review
(Nairobi) 17 (1997) 7 18.
V. DIÁLOGO
A. ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO 1.
CHARLES E.T., From Adaptation to Incarnation: A study of the theology of inculturation
in the Teaching of the African Catholic Bishops (1969 1994) and its implications of
interreligious Dialogue and Human Promotion (Tesi dottorale inedita), PUG, Roma 1996 2.
ILUNGA M., Christianisme negro africain et dialogue interculturel, jalons pour une
nouvelle missiologie en Afrique noire ‘Francophone’, Excerpta ex dissertatione ad
doctoratum in Facultate Missiologiae, P.U.G., Roma,1994 3. OBORJI F. A., Trends
in African Theology Since Vatican II. A Missiological Orientation, dissertation ad
doctoratum in Facultate Missiologiae, P.U.U., Roma 1998. 4. OKIKE OHA B., The Need
for Mission Through Inculturation and Dialogue in Nigeria, Extractum ex dissertation
ad Doctoratum in Facultate Missiologiaae, P.U.U., Roma, 1995.
B. ARTIGOS E
CONFERÊNCIAS 1. KAYITAKIBGA M., II dialogo con le religioni tradizionali africane,
in AA.VV., Religioni e Sette nel mondo : Religioni Tradizionali Africane, Rivista
Trimestrale di Cultura religiosa, settembre 1996, pp. 102 110. 2. MBUKA C., Al
Sinodo per l’Africa: annuncio e dialogo interreligioso, una comprensione inclusiva,
in Omnis Terra (Roma) 13 (1995) 266 275; inglese in Omnis Terra (Roma) 29 (1995) 16
25 ; francese in Omnis Terra (Roma) 34 (1995) 29 38 ; spagnolo in Omnis Terra (Roma)
27 (1995) 392 396.
VI. DESENVOLVIMENTO HUMANO
A. MONOGRAFIAS 1. MUNONO
MUYEMBE B., Église, évangélisation et promotion humaine. Le discours social des évêques
africains. Etudes d’éthique chrétienne, Studien zur theologischen Ethik 63, Editions
Universitaires Fribourg, Editions du Cerf, Parigi 1995. 2. MUSOPOLE A. C., Being
Human in Africa. Toward an African Christian Anthropology, American University Studies,
series 11, P. Lang, New York, Berlino 1994.
B. ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO
1. CHARLES E.T., From Adaptation to Incarnation: A Study of the Theology of Inculturation
in the Teaching of the African Catholic Bishops (1969 1994) and Its Implications for
Interreligious Dialogue and Human Promotion (Tesi dottorale inedita), PUG, Roma 1996. 2.
SANO J. B., La dignité de la personne humaine comme paramètre incontournable pour
la mission évangélisatrice de l’Église en Afrique. Une relecture de l’Exhortation
apostolique post synodale Ecclesia in Africa, dissertatio ad Doctoratum in Facultate
Theologiae, P.U.U., Roma 1997.
C. ARTIGOS E CONFERÊNCIAS 1. ÉVÊQUES DU
CONGO, Message aux chrétiens et aux hommes de bonne volonté «Église Famille et développement”,
in Weltkirche (Monaco) 1995, 163 165. 2. HENRIOT P.J., Development in the Light
of the African Synod: An Alternative to the Structural Adjustment Program, in Catholic
International 7 (1996) 6/7, pp. 285 294. 3. IKE O., La Dottrina sociale della Chiesa
in Africa, in La Società (Verona) 6 (1996) 697 723.
4. LWAMINDA P., The African
Synod and the Development, in African Ecclesial Review (Eldoret) 37 (1995) 278 291. 5.
OPENIBO V., Ecclesia in Africa. Post synodal Apostolic Exhortation of Pope John Paul
II: an African Woman’s View, in Sedos Bulletin (Roma) 28 (1996) 3 9. 6. OTIENO
A. O., The Role of the Church in Development in the light of the African Synod, in
African Ecclesial Review (Eldoret) 37 (1995) 342 352. 7. SARRAF J., La liberté
de la femme passe par sa liberté. Le Synode africain donne le ton, in Telema (Kinshasa)
21/3 4 (1995) 20 22.
VII. MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
ARTIGO 1. FANIRAN
OLADEJO J., The Challenges of the African Synod to Catholic Journalists, in Vidyajyoti
(Delhi) 59 (1995) 46 53.
VIII. AGENTES E ESTRUTURAS DE EVANGELIZAÇÃO
A.
ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO 1. ANUSIONWU V., The Role of the laity in Missionary
Activity of the Church in Igboland of Nigeria: A Historical And Pastoral Approach,
Extractum ex dissertatione ad doctoratum in Facultate Missiologiae P.U.U., Roma 1994. 2.
ATADANA J. A., The Diocesan Bishop as the Chief Administrator of a Particular Church
with Particular Reference to Ghana, Dissertatione ad doctoratum in Facultate luris
Canonici, P.U.U., Roma 1995. 3. FEMI OSEGBOUN R., The Catechist in The Church According
to the Special Assembly for Africa of the Synod Of Bishops (1994). Implications for
Ekiti diocese in Nigeria, Tesi dottorale P.U.S., Roma 1996. 4. KIYINDA MITYANA
DIOCESE, Pastoral Co Ordinator’s General Report on Building Basic Small Communities,
Agosto 1997. 5. KIYINDA MITYANA DIOCESE, Pastoral Co Ordinator’s Report On Future
Parishes 1997/1998, Ottobre 1997.
B. ARTIGOS E CONFERÊNCIAS 1. ABENG N.,
La pastorale de la famille – l’inculturation – l’ecclésiologie. Après le Synode des
Évêques pour l’Afrique, in Revue Africaine de Théologie (Kinshasa) 18 (1994) 51 64. 2.
IBWENWANNE F., Schools of Evangelization in Nigeria, in GBUJI A., New Evangelization
in Nigeria, Kmensuo Educational Publishers, Onitsha 1994, pp.155 172. 3. KPODA
D., Le Burkina à l’heure du Catéchisme catholique et du Synode, in Le Calao (Bobo
Dioulasso)100 (1995) 7 8. 4. LWAMINDA Peter, The African Synod and the family,
in African Christian Studies (Nairobi) 11 (1995) 46 53. 5. MBUKA C., Chiesa Sinodo
per l’Africa. Provocazioni alla vita religiosa, in C.I.S.M., Dal Sinodo per l’Africa:
come si incultura il Vangelo, Roma 1995, p.69 75. 6. MRINGI A., Ecclesiology, Structures
and Activities Within Small Christian Communities, in The Jurist 56 (1996) 200 240. 7.
UZUKWU E.E., The Birth and Development of a Local Church, in AA. VV., The African
Synod: Documents, Reflections, Perspectives, Orbis Books. Maryknoll, New York 1996,
pp.3 8.
8. ZAGO M., La vita consacrata al Sinodo sull’Africa, in Omnis Terra
(Roma) 12 (1994) 134 140, inglese, in Omnis Terra (Roma) 28 (1994) 297 303, Francese,
in Omnis Terra (Roma) 33 (1994) 293 299, spagmolo, in Omnis Terra (Roma) 26 (1994)
297 303. 9. ZAGO M., Religieux dans l’Église africaine à la lumière des Synodes
sur l’Église en Afrique et sur la vie consacrée, in Omnis Terra (Roma) 31 (1997) 231
240 ; inglese, in Omnis Terra (Roma) 31 (1997) 231 237. 10. ZAGO M., Religieux
dans l’Église africaine à la lumière des Synodes sur l’Église en Afrique et sur la
vie consacrée, in Revue Africaine des Sciences de la Mission (Kinshasa) 3 (1996) 81
94.
IX. JUSTIÇA E PAZ
A. MONOGRAFIAS 1. K’ASHA N.N., Rôle de l’Église
dans la démocratisation de l’Afrique subsaharienne: une étude juridique, P.U.L., Roma
1997. 2. MBYEMEIRE J.P., A Theological Analysis of the Problem of Justice and Peace:
the Contribution of the Special Synod for Africa and the Church in Uganda, P.U.U.,
Roma 1997.
B. ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO 1. SSERUNJOGI J., Self Support
of the Local Church based on Canon 222§ 1 2 and the Apostolic Exhortation Ecclesia
in Africa –With Special Reference to Uganda, Dissertatio ad doctoratum in Facultate
luris Canonici, P.U.U., Roma 1998. 2. KITENGIE R., Les enjeux de la crise morale
en Afrique. Propos social des Pères du Synode Africain, dissertatio ad Licentiam in
Facultate Theologiae, P.U.S.C., Roma 1998.
C. ARTIGOS E CONFERÊNCIAS 1.
CHIROMBA F., The Life of the Church, in AA.VV., The African Synod: Documents, Reflections,
Perspectives, Orbis Books. Maryknoll, New York 1996, pp. 9 13. 2. HENRIOT P.J.,
Development in the light of the African Synod: An Alternative to the Structural Adjustment
Program, in Catholic International 7 (1996) 6/7, pp.285 294. 3. KABANGU J. M.,
Les fondements théologiques des droits humains selon le S.C.E.A.M., in Revue Africaine
des Sciences de la Mission (Kinshasa) 3 (1996) 69 79. 4. KPOGO L., Sur les traces
des limites du Synode des Évêques pour l’Afrique. Le problème de la justice et de
la paix, in Revue de l’Institut Catholique de l’Afrique de l’Ouest (Abidjan) 7 (1994)
45 55. 5. LWAMINDA P., The African Synod and the Development, in African Ecclesial
Review (Eldoret) 37 (1995) 278 291. 6. M’BOKOLO E., L’évolution démocratique de
l’Afrique des Conférences nationales et le rôle des Églises, in Revue Africaine des
Sciences de la Mission (Kinshasa) 2 (1995) 51 94. 7. NKAFU NKEMNIA M., La dottrina
sociale della Chiesa al Sinodo per l’Africa, in La Società 4 (1994) 563 581. 8.
OTIENO A. O., The Role of the Church in Development in the Light of the African Synod,
in African Ecclesial Review (Eldoret) 36/5 (1994) 342 352. 9. UKPONG J. S., Option
for the Poor: A modern Challenge for the Church in Africa, in African Ecclesial Review
(Eldoret) 36/5 (1994) 350 365.
10. WALIGGO J M., The Synod of Hope at a Time
of Crisis in Africa, in AA.VV., The African Synod: Documents, Reflections, Perspectives,
Orbis Books. Maryknoll, New York 1996, pp. 199 210.
X. SOLIDARIEDADE
A.
ESTUDOS E TESES DE DOUTORADO 1. SSERUNJOBI J., Self Support of the Local Church
based on Canon 222§ 1 2 and the Apostolic Exhortation Ecclesia in Africa With Special
Reference to Uganda, dissertatio ad doctoratum in Facultate luris Canonici, P.U.U.,
Roma 1998. 2. KITENGIE R., Les enjeux de la crise morale en Afrique. Propos social
des Pères du Synode Africain, dissertatio ad Licentiam in Facultate Theologiae, P.U.S.C.,
Roma 1998.
B. ARTIGOS E CONFERÊNCIAS 1. GRASSO E., Les défis que posent
à l’Europe l’Exhortation apostolique Ecclesia in Africa, in Cahiers de Réflexions
(Mbalmayo) 2 (1996) 70 76. 2. IKE O., La Dottrina sociale della Chiesa in Africa,
in La Società (Verona) 6 (1996) 697 723. 3. KARAMAGA A., Selfhood of the Church
in Africa, in Current Dialogue (Ginevra) 27 (1994) 41 48. 4. KAWEESA B. M., Will
the Economic Factor Shrink or Thrive the African Church of the Year 2000?, in Catholic
News Report 2/4 (1997) 23 25. 5. KEMBO G., Toute communauté ecclésiale doit tendre
à la maturité. Problèmes d’autosuffisance des Églises africaines, in Telema (Kinshasa)
21/3 4 (1995) 7 11. 6. KIMARYO R., A Call to Africa to Shake off the Dependent
Syndrome in African Ecclesial Review 39/1 (1997) 29 36. 7. SINODO DELLA DIOCESI
DI KIYINDA MITYANA II 1997, Structures of Administration, 1997. 8. SINODO DELLA
DIOCESE DI KIYINDA MITYANA, Social and Economic Development Department, General Report,
Agosto 1997. 9. NWATU F., The Church’s Prophetic Role in Africa’s Search for Selfhood,
in African Ecclesial Review (Eldoret) 38 (1996) 172 187. 10. SCHLICK J., Vers une
autonomie financière des Églises catholiques romaines d’Afrique subsaharienne ? Réalisations
pastorales et institutionnelles après Ecclesia in Africa, in Praxis juridique et Religion
(Nordheim) 12 13 (1995 96) 5 58. 11. VANDAME C., Financement des Églises d’Afrique
à partir de l’Église qui est au Tchad, in Telema (Kinshasa) 21/3 4 (1995) 16 19.