Situação religiosa: Angola
 

(26/9/2009) Os dados que seguem foram tirados do “Relatório de 2008 sobre a liberdade religiosa no mundo” pela ACS International (Ajuda Internacional à Igreja que Sofre). A Ajuda à Igreja que Sofre é uma Obra de Direito Pontifício, ao Serviço da Igreja, associação que tem a função, vocação e missão de ajudar, sustentar e acompanhar o trabalho quotidiano da evangelização das igrejas locais em dificuldade. As estatísticas foram tiradas de diversas fontes. Para os cristãos, de modo geral, e para as outras religiões e movimentos religiosos foram tomadas em consideração as abordagens da “World Christian Encyclopedia, por David B. Barret, imprimida pela Oxford University Press – New York, 2001.
 
A constituição de Angola de 1992 declara, no art. 8, que a Republica de Angola é um estado laico. O governo é tolerante para com todas as organizações religiosas. Em Março de 2004 foi aprovada uma lei que estabelece os requisitos para o registo dos grupos religiosos. Tais grupos devem ter pelo menos 100 mil membros adultos residentes no Território angolano e devem fazer-se presentes em, pelo menos, dois terços das províncias.
O país dispõe de cerca de 15 milhões de habitantes, dos quais 94,1% cristãos e 5,9% de outras religiões.
O ministério da justiça e o da cultura reconheceram, até ao momento 85 designações religiosas; no entanto, existem mais de 800 organizações religiosas (muitas delas originárias da República Democrática do Congo, do Brasil radicadas em grupos de cristãos evangélicos) à espera de reconhecimento por parte do Instituto Nacional para as questões Religiosas. Dentro do País, uma parte da população rural pratica religiões tradicionais africanas.