Luzes e sombras das sociedades africanas :acção da Igreja no campo da saúde
e na luta contra a SIDA
(24/9/2009) Sida, cólera, malária, meningite e muitas outras doenças, já debeladas
no Ocidente, continuam a ceifar vitimas na África. A situação é agravada também por
fenómenos naturais, como a falte de água, uma educação á higiene não adequada e infra
- estruturas e tecnologias sanitárias retrógradas. Além disso, muitos estados africanos
não investem recursos suficientes na saúde publica e para muita famílias os centros
especializados são demasiado custosos. Nas aldeias rurais é praxe difusa dirigir-se
a curandeiros tradicionais e usar medicamentos á base de plantas. Em tal contexto,
os recursos distribuídos através dos canais religiosos resultam essenciais .Vários
institutos eclesiásticos como o AJAN ( African Jesuit Aids Network) encarregam-se
de responsabilizar e educar as populações á cura e á prevenção. Depois são numerosíssimos
os centros médicos que cuidam dos doentes. As iniciativas religiosas não deveriam
contudo substituir a intervenção do Estado, que continua a ser o principal responsável
da assistência sanitária para os cidadãos ( por ex. Museveni no Uganda apoia-se muito
nos programas de luta conta a SIDA, levados por diante pela Igreja .