2009-09-16 11:30:29

A HISTÓRIA DE FÉ NO KUWAIT


Al – Kuwayt, 16 set (RV) – A história da fé no Kuwait é a história de uma Igreja jovem e dinâmica mas sem futuro, porque feita de trabalhadores estrangeiros aos quais é proibido colocar raízes no país. Foi o que disse o Vigário Apostólico, o italiano Mons. Camillo Ballin, sacerdote comboniano no Kuwaita cinco anos.

Os kuwaitianos, acrescenta Mons. Ballin, são um milhão. Os estrangeiros são o dobro, e desses 400 mil são cristãos de diversas proveniências. Mesmo se tivessem que permanecer no país por toda a vida, jamais receberiam a permissão para comprar uma casa, e muito menos para trazer a família para residir no país. “Por isso as igrejas estão lotadas quando se celebra a Santa Missa, mas não se encontra um ancião, porque os fiéis que vão à Igreja vivem aqui uma vida provisória, na expectativa de se transferir para outro país”, afirma o prelado.

“Eu saio sempre com batina e crucifixo – diz o Vigário Apostólico – mas é proibido realizar celebrações litúrgicas fora das três igrejas existentes. Assim o problema número um é o espaço. Celebramos Missas em nove línguas diferentes – acrescenta – e temos necessidade de pelo menos outra igreja grande, mas não nos concedem o terreno, e mesmo que conseguíssemos o dinheiro para comprar de um privado, não nos dariam a permissão para construir a igreja”.

Enfim, Mons. Ballin disse que em 40 anos de sua presença nos países árabes jamais soube de uma conversão ao cristianismo. Como italiano o Vigário Apostólico quis recordar que na Itália existem “660 mesquitas”. (SP)







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