2009-09-08 11:24:07

CIDADANIA SE UNE NO GRITO BRASILEIRO


Brasília, 08 set (RV) - A 15ª edição do Grito dos Excluídos, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outros movimentos sociais, chegou ontem às ruas, praças e igrejas de todo o país. A manifestação teve como lema “Vida em primeiro lugar: a força da transformação está na organização popular”.

Além da Pastoral Social da CNBB e outras pastorais, a coordenação nacional do Grito inclui entidades como Cáritas, Movimento dos Sem-Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, entre outros.

Os brasileiros aproveitaram o dia livre, e conscientes do significado do 7 de setembro, fizeram passeatas e protestos. Em Brasília, cerca de 50 estudantes que levavam faixas pedindo a saída do presidente do Senado, José Sarney, foram impedidos pela polícia de se aproximar do palanque da apresentação, realizada na Esplanada dos Ministérios.

Segundo o membro da coordenação nacional do Grito, Ari Alberti,
este ano houve manifestações do Grito em praticamente todo o território nacional, com exceção do Acre, único Estado em que não houve atos organizados.

Em São Paulo, por exemplo, a maior parte das atenções estiveram voltadas ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, onde trabalhadores de todo país manifestaram contra a falta de empregos e os salários baixos. Cerca de 85 mil pessoas compareceram ao evento popular que atraiu caravanas do interior de São Paulo e de outros estados. Em frente à Basílica, músicas e discursos se uniram ao apelo por melhores condições de trabalho no país.

Em São Paulo, também houve protesto do Grito dos Excluídos: a caminhada começou domingo, na Paróquia de Perus, e percorreu diversos pontos da capital, até a missa celebrada na manhã de ontem, na Catedral da Sé. Após o culto, os manifestantes se dirigiram ao Monumento do Ipiranga.(CM)







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