POLÔNIA: LÍDERES RELIGIOSOS RECORDAM II GUERRA MUNDIAL. OUÇA!
Cracóvia, 07 set (RV) - O arcebispo de Cracóvia, Card. Stanislaw Dziwisz, abriu
ontem pela manhã o encontro internacional promovido pela comunidade romana de Santo
Egídio: "Homens e Religiões".
Na missa inaugural, diante de duas mil pessoas,
o cardeal afirmou que passados 70 anos da II Guerra Mundial, a paz no mundo ainda
está ameaçada. O purpurado defendeu que somente o esforço comum das diversas religiões
e culturas, unidas no diálogo e na memória, pode levar a uma paz duradoura.
À
tarde, um dos convidados, o presidente da Comissão da União Européia, o português
José Manuel Durão Barroso, destacou o fato de o encontro se realizar justamente na
Polônia, que sofreu tanto durante a II Guerra e, em especial, em Cracóvia, cidade
de João Paulo II.
Sobre a herança espiritual do papa polonês, o presidente
da Comunidade, Marco Impagliazzo, afirmou: "Sem ele, sem a sua profecia, sem a sua
iniciativa, hoje não estaríamos aqui. O caminho da paz, do diálogo e da unidade dos
cristãos e dos homens e mulheres das grandes religiões não estaria assim em um nível
tão profundo".
Hoje, o programa prevê a palestra de líderes religiosos e políticos
em diversos seminários sobre os temas da convivência e da globalização. O ápice do
encontro será amanhã, com a peregrinação dos participantes ao campo de concentração
de Auschwitz-Birkenau.
O Brasil também está representado em Cracóvia. O bispo
de Cachoeira do Sul (RS), Dom Irineu Sílvio Wilges, fala da finalidade do encontro:
Hoje, Dom
Wilges participa do painel sobre a América Latina no mundo globalizado. Ele fala dos
desafios latino-americanos: (BF)