Castel Gandolfo, 03 set (RV) - Ontem à tarde, o papa assistiu ao filme “Agostinho,
o Declínio do Império Romano” (“Augustine, The Decline of the Roman Empire”), minissérie
em duas partes sobre a vida de Santo Agostinho.
Após a projeção, o Santo
Padre dirigiu algumas palavras ao pequeno grupo de cineastas, produtores e dirigentes
que lhe apresentaram a obra, na Sala dos Suíços, em Castel Gandolfo.
Agradecendo
a todos, Bento XVI definiu o filme como “uma viagem espiritual em um continente espiritual
muito distante de nós, e ao mesmo tempo, muito próximo de nós, pois o drama humano
é sempre o mesmo”.
“O filme apresenta a realidade da vida humana, com todos
os problemas, tristezas e insucessos em um contexto muito diverso do nosso; mas demonstra
que no fim, a verdade é mais forte, e acaba por encontrar o homem” - disse.
“No
final, resta uma grande esperança – concluiu Bento XVI: nós não podemos encontrar
a verdade sozinhos, mas é a Verdade, em pessoa, que nos encontra. Aparentemente, a
vida de Santo Agostinho termina de modo trágico. O mundo pelo qual, e no qual, viveu,
termina, é destruído; mas como foi dito, a mensagem fica. Mesmo que o mundo mude,
esta mensagem permanece, porque vem da verdade e guia a caridade, que é o nosso destino
comum”.
Despedindo-se, o papa expressou a esperança de que muitas pessoas,
ao verem este drama humano, possam ser encontradas pela Verdade e conhecer a caridade.
(CM)