A bondade e a misericórdia de Deus salvam o mundo dos seus males: salientou o Papa
durante a audiência geral. A recordação da II guerra mundial ensine ao homem o
espirito do perdão, da paz e da reconciliação
(2/9/2009) Deus persegue as culpas mas protege os pecadores. Esta frase de São Odon
foi recordada esta quarta feira durante a audiência geral dedicada aos ensinamentos
deste grande beneditino, sequaz de São Martinho e que foi o segundo abade de Cluny. A
misericórdia divina, recordou Bento XVI ,sempre citando o santo francês está sempre
disponível, espera a nossa decisão: amante dos homens, de facto, Jesus carregou sobre
si os flagelos que estariam destinados a nós. Deste vigoroso, mas amável abade
medieval, o Papa recordou a profunda piedade mariana, dirigia-se á Virgem Maria como
Mãe de misericórdia, única esperança do mundo, graças á qual foram abertas as portas
do paraíso, e a sua profunda fé na presença real de Cristo na Eucaristia, sacramento
que, lamentava fosse muitas vezes celebrado negligentemente por padres indignos que
mancham o pão, isto é Cristo. Perante a vastidão dos vícios difundidos na sociedade,
o remédio que se deve propor com decisão é uma mudança radical de vida, fundada na
humildade, a austeridade e o desapego das coisas efémeras e a adesão àquelas eternas,
recordou Bento XVI actualizando a figura de São Odon no encontro semanal com os fiéis
efectuado aqui no Vaticano na grande aula das audiências . O Papa deslocara-se
de helicóptero proveniente de Castelgandolfo, aonde regressou ao fim da manhã. Com
esta audiência o Santo Padre retomou a apresentação dos grandes escritores da Igreja
do Oriente e do Ocidente do tempo medieval Esta a saudação do Papa em língua portuguesa
Saúdo com amizade
e gratidão todos os peregrino s de língua português a, nomeadamente os grupos do
Brasil. Viestes a Roma para fortalecer os vínculos de fé, esperança e amor que unem
a todos os batizados na Igreja, que Jesus quis fundar sobre Pedro. Que as vossas vidas,
iluminadas pela fé e perseverantes na esperança, possam sempre testemunhar o amor
de Deus. Que as Suas bençãos desçam abundantes sobre vós e vossas familias. No
final da audiencia geral Bento XVI recordou os 70 anos do inicio da II guerra mundial.
“Na memoria dos povos permanecem as tragedias humanas e o absurdo da guerra. Peçamos
a Deus que o espirito do perdão, da paz e da reconciliação penetre os corações dos
homens. A europa e o mundo de hoje precisam de um espirito de comunhão: Procuremos
construi-lo sobre Cristo e o seu Evangelho, sobre o fundamento da caridade e da verdade.