2009-08-27 12:15:14

SRI LANKA: LIBERTADOS 5 SACERDOTES


Colombo, 27 ago (RV) – O governo de Colombo libertou 5 sacerdotes católicos e 177 religiosos hindus, com as respectivas famílias, que se encontravam nos campos de refugiados de Vavuniya e Cheddikulam. A libertação ocorreu na manhã de ontem, 26 de agosto e foi possível graças à intervenção do Arcebispo de Colombo, Dom Malcolm Ranjith, que se dirigiu diretamente ao Presidente Mahinda Rajapaksa.

O responsável pela Caritas Sedec do Sri Lanka, K. Thievendirajah, presente no momento da libertação contou à agência ÁsiaNews sobre o clima de euforia dos refugiados liberados: “Os religiosos hindus estavam contentes não somente pela libertação, mas também porque agora poderão viver junto com suas famílias e moverem-se livremente”. Thievendirajah acrescentou ainda: “Todos nos contaram os sofrimentos que passaram sem comida e liberdade. Os sacerdotes estão muito felizes porque – disseram – agora podem novamente falar, trabalhar, encontrar e servir o povo”.

Os religiosos hindus e suas famílias, 573 pessoas no total estão agora se transferindo para várias localidades entre Trincomalee, Jaffna e Batticaloa e será a Igreja Católica a ocupar-se da sua reinserção na comunidade. Os cinco sacerdotes, ao invés retornarão às suas dioceses de proveniência: Mannar e Jaffna. Eles são Padre Francis Jude Gananaraj Croos, Padre Edward Selvaraja Mariyathas, Padre Alfred Vijayakamalan, Padre Anthonipillai Anton Amalraj e Padre Arulanentham Anton Steephan.

No momento da libertação, ocorrida perto do campo Air force camp de Vavuniya, estavam presentes representantes do governo de Colombo, da Igreja Católica e da comunidade hindu da ilha. Os campos de refugiados foram montados depois do fim do conflito entre exército e os Tigres Tâmeis no último mês de maio. Os campos receberam cerca de 280 mil pessoas e somente os militares têm livre acesso à área. A ONU, a Igreja Católica e as organizações humanitárias locais há tempo denunciam as dramáticas condições de vida nas quais os refugiados são obrigados a viver. Apesar dos comunicados do governo, ainda não está claro quando os refugiados tâmeis poderão voltar aos seus lugares de origem no norte do país. (SP)







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