2009-08-24 10:31:16

EUA: FUTURO DA IGREJA ESTÁ NOS IMIGRANTES


Nova Iorque, 24 ago (RV) - O futuro da Igreja dependerá em grande parte da influência dos imigrantes hispânicos e, por sua vez, a Igreja mesma sofrerá a influência da acolhida que os imigrantes receberão dos católicos que já se encontram nos Estados Unidos”: foi o que disse o Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colombo, Carl Anderson, durante um encontro realizado nos dias passados no estado do Arizona e que contou com participação de mais de 20 mil pessoas para homenagear Nossa Senhora de Guadalupe.

“Os imigrantes – disse Anderson – não são alguma coisa de abstrato. São nossos companheiros de paróquia e, portanto, serão sempre mais numerosos no futuro”. Segundo a Conferência Episcopal dos Estados Unidos, os hispânicos representam hoje mais de 35% de todos os católicos dos Estados Unidos e esse número continua crescendo.

O cavaleiro supremo dos Cavaleiros de Colombo comparou ainda os imigrantes hispânicos “à mítica fênix, o pássaro que ressurge a cada 500 anos. Quase 500 anos depois que Nossa Senhora de Guadalupe transformou esse continente, os nossos irmãos e irmãs hispânicos representam a possibilidade de um renascimento e de uma revitalização do catolicismo nos Estados Unidos”. “Hoje, cinco séculos depois que Nossa Senhora de Gudalupe apareceu a Juan Diego e trouxe uma nova vida espiritual às ruínas de um império devastado – prosseguiu Anderson no seu discurso – os hispânicos através de sua imagem e da sua mensagem inspiram uma nova vida na Igreja dos Estados Unidos.

Nós católicos norte-americanos temos a grande responsabilidade de participar desse processo de crescimento. Não podemos ser espectadores, devemos ser participantes ativos. “O modo com o qual nós católicos acolhemos os imigrantes marcará fortemente o futuro tanto da Igreja quanto da Nação”: isso porque – acrescentou – “sem a nossa ajuda e o nosso apoio podemos esperar que os imigrantes hispânicos de hoje sejam os pais católicos de amanhã?”.

“Nos Estados Unidos – explica ainda Anderson – um entre cinco católicos é um imigrado: essa é uma realidade que não podemos ignorar. Não podemos ficar esperando para concluir essa missão “, pois “como católicos devemos amar todas as pessoas: o imigrante, o nascituro, o deficiente. Aquilo para o qual somos chamados a realizar, Nossa Senhora de Guadalupe já o fez.

“Ela apareceu a São Juan Diego, um humilde indígena. Ela apareceu como uma mestiça, uma união de culturas européia e americana indígena”. Seguindo o seu exemplo - concluiu Anderson — devemos abraçar os nossos irmãos e irmãs imigrantes, conscientes de que eles têm uma dignidade inata como pessoas e que compartilham uma mesma fé. (SP)







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