2009-08-20 11:14:42

ÁSIA CENTRAL: DESAFIOS DA MISSÃO


Roma, 20 ago (RV) - “As comunidades cristãs da Ásia central, que vivem entre pessoas de outras tradições religiosas, se comprometem a difundir a boa nova do Reino, sobretudo através do testemunho da sua fé”. É o que se lê num dossier da agência Fides sobre a “Ásia central e os desafios da missão”.

O dossier é dividido em duas partes: na primeira, após citar os aspectos geográficos e geopolíticos, é afrontado o tema da era pós-soviética na área; na segunda se analisam os temas do Islã centro-asiático, da liberdade religiosa, da chegada do cristianismo, da missão da Igreja e do diálogo inter-religioso.

“Os povos e as religiões desta região – lê-se no dossier – durante o período de três gerações foram submetidos a uma política de internacionalismo forçado e de ateísmo militante, que deixou atrás de si um vazio espiritual. Esta circunstância, junto com o difícil processo de renascimento após a independência e da auto-consciência nacional - como também a complexa situação econômica de uma região muito rica em recursos materiais -, deve ser levada em consideração, quando se fala da pregação do Reino de Deus”.

O renascimento espiritual teve início nos fins dos anos oitenta e início dos anos noventa do século XX, mesmo se com numerosas dificuldades causadas, antes de tudo, pelo recente passado ateísta, pela falta de sacerdotes, literatura religiosa, igrejas, meios de informação e dificuldade das condições sociais. Essa, todavia progride mesmo com altos e baixos, de região para região. Um passo fundamental foi a histórica visita de João Paulo II ao Kazaquistão em 2001. A viagem do papa foi a realização de um sonho para os católicos do Kazaquistão, e permitiu aos peregrinos de outros países da Ásia central, e também a muitos russos, encontrar o pontífice. (SP)







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