(14/8/2009) O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal D. Cláudio Hummes, enviou
uma carta aos Diáconos permanentes de todo o mundo, sublinhando a “inestimável riqueza”
deste serviço que foi restabelecido pelo Concílio Vaticano II. “A Igreja agradece
e reconhece a vossa dedicação e o vosso qualificado trabalho ministerial. Ao mesmo
tempo, quer encorajar-vos na estrada da santificação pessoal, da vida de oração e
da espiritualidade diaconal”, escreve o Cardeal brasileiro. Em pleno ano sacerdotal,
D. Cláudio Hummes pede “um esforço constante para estudar a Palavra e fazê-la sua”.
“Ao mesmo tempo, a formação intelectual, teológica e pastoral apresenta-se como desafio
para toda a vida. Um qualificado e actualizado ministério da Palavra depende muito
dessa formação aprofundada”, acrescenta. Este responsável lembra que o diaconato
tem as suas raízes “na organização eclesial da caridade, na Igreja primitiva”, em
especial junto dos mais desfavorecidos. “Devemos amar os pobres de maneira preferencial,
como o fez Jesus Cristo. Ser solidários com eles. Procurar construir uma sociedade
justa, fraterna e pacífica”, escreve o prefeito da Congregação para o Clero. O
Cardeal Hummes considera que os diáconos se identificam “especialmente com a caridade”.
“Não se compreenderia um Diácono que não se envolvesse pessoalmente na caridade e
na solidariedade para com os pobres, que hoje de novo se multiplicam”, alerta. Em
conclusão, este responsável saúda os Diáconos permanentes, bem como as esposas e os
filhos daqueles que, entre eles, são casados. O diaconato é o grau inferior do Sacramento
da Ordem e estes diáconos não são ordenados em função do sacerdócio.