CHINA SE EMPENHA NA PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE RELIGIOSA DAS DIVERSAS ETNIAS
Pequim, 13 ago (RV) - A China é um país multiétnico unificado, no qual grande
parte das minorias étnicas têm sua própria religião. Baseado na Constituição da China,
que garante aos cidadãos a liberdade de credo, o Governo chinês elaborou políticas
para preservar e respeitar o direito de crença religiosa das minorias étnicas e garantir
todas as demonstrações de fé.
O Partido Comunista da China (PCCH), apesar
não professar nenhuma religião, respeita a liberdade de crença religiosa.
"O
Partido Comunista da China tem aplicado, desde sua fundação em 1921, a política de
liberdade de crença religiosa. Essa postura é consequente, sincera e correta."
Foi
o que disse o pesquisador do Instituto de Estudo Religioso Mundial da Academia de
Ciências Sociais, Feng Jinyuan, que há cerca de 30 anos se dedica a estudar a questão.
Ele expôs que, na China, a liberdade de exercício da fé é protegida pela Constituição
e que, para as minorias étnicas, o país tem orientações ainda mais especiais.
"Em
relação à proteção dos direitos à crença religiosa, a Lei de Autonomia Regional Étnica
da República Popular da China estipula que os órgãos de autonomia étnica devem garantir
a liberdade religiosa às diversas etnias. E o exemplo mais relevante é a proteção
e o respeito ao budismo tibetano, comprovados por muitos fatos" – alega ele.
Também
não são poucos os adeptos do Islamismo. A China tem 22 milhões de muçulmanos. Dez
das 56 etnias chinesas professam o Islamismo. Só na Região Autônoma Uigur de Xinjiang,
existem 24 mil mesquitas, uma para cada 400 muçulmanos.
O Governo chinês também
demonstrou respeito à fé mulçumana ao elaborar leis específicas para proteger e regulamentar
os hábitos alimentares e funerais propostos pelo Islamismo. O Chefe da Associação
do Islamismo da China, Chen Guangyuan, afirmou à imprensa que, como imame, estava
satisfeito com o progresso da causa étnico-religiosa do país.
Em abril passado,
o Governo chinês divulgou, pela primeira vez, o Plano de Ação dos Direitos Humanos
2009-2010, segundo o qual, o país continuará protegendo as atividades religiosas pacíficas,
legitimando as associações e lugares de atividades religiosas, bem como os fiéis.
O plano estabelece o respeito à crença das minorias étnicas e proteção dos
patrimônios culturais religiosos. O documento prevê ainda, que o Governo de Pequim
continuará investindo na reparação de mesquitas, templos e outras instalações religiosas
de importante valor histórico e cultural, nas regiões de etnias minoritárias. (AF)