Quito, 11 ago (RV) - Realizou-se entre os dias 3 e 8 de agosto, em Quito, no
Equador, o Seminário sobre Ecologia, Economias e Povos da América Latina e Caribe.
O evento teve a participação de representantes de 17 países, e foi organizado pelo
departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino-americano, CELAM.
A
declaração final, publicada ontem, informa sobre a preocupação e a reflexão que visam
suscitar em governantes, legisladores, acadêmicos, empresários, líderes de diversas
organizações sociais, comunidades cristãs e todos os povos, sobre alguns aspetos que
- evidenciam – estão afetando a qualidade de vida das pessoas.
O aquecimento
global, as mudanças climáticas, o desequilíbrio ecológico e a crescente brecha entre
ricos e pobres, (apesar do crescimento econômico dos últimos anos), expressam a inviabilidade
deste modelo de desenvolvimento, que segundo os participantes do seminário, merece
mudanças profundas. O CELAM ressalta também os problemas que, à medida em que o tempo
passa, problemas como a escassez de água, a exploração mineraria e a produção de
matérias-primas aumentam.
Depois de acenar sobre a possível contribuição dos
cristãos por uma melhor saúde do planeta, os participantes pedem a governos, empresários
e organizações sociais que contemplem a dinâmica ecológica e o desenvolvimento sócio-econômico
sustentável.
A declaração diz que é imperativo que os países ratifiquem e cumpram
os diversos protocolos e tratados internacionais relativos ao aquecimento global e
cuidado ambiental; que avancem seus projetos estratégicos de Estado de troca da matriz
energética, em favor de tecnologias limpas e sustentáveis, a fim de reduzir as emissões
de gazes que provocam o efeito estufa. (CM)