Roma, 28 jul (RV) - “Ajudem-nos a sermos reconhecidos como patrimônio eclesial
das suas dioceses”, considerando os missionários “um recurso também para a Igreja
italiana” e promovendo “a vocação missionária com a mesma convicção com a qual se
promovem as vocações sacerdotais e religiosas”: são alguns dos pedidos contidos na
carta que os institutos missionários aderentes à Cimi – Conferência dos Institutos
missionários na Itália – enviaram a todos os bispos italianos para analisar a atual
situação. O documento é assinado pelo Padre Alberto Pelucchi, presidente do Cimi,
e pela irmã Carmela Coter, vice-presidente. São membros da Cimi, entre outros, Pime,
Combonianos, Consolata, Xaverianos, Franciscanas Missionárias de Maria, Padres Brancos.
Na carta de três páginas os missionários italianos manifestam algumas dificuldades:
“o número de nossos missionários e missionárias de origem italiana está em contínua
diminuição; as vocações são raras, as nossas comunidades estão cada vez mais compostas
por pessoas anciãs. A nossa mesma identidade missionária, dentro do mundo eclesial
italiano, tem conotações um pouco confusas”.
Entre os pedidos, que se valorizem
os missionários que retornaram à Itália, por exemplo fazendo de modo que as comunidades
tornem-se “centros de espiritualidade missionária onde cada cristão possa reconhecer
e assimilar o amor de Deus pelo mundo, em particular os pequenos, os últimos, os imigrantes”.
Os missionários pedem que os Centros missionários diocesanos “sejam qualificados ulteriormente”
e se proponham a dar uma “contribuição de esperança com estrangeiros de outras religiões
e em situações particularmente degradadas de pobreza e marginalização”. (SP)