2009-07-26 12:44:00

SAUDAÇÃO DO BISPO DE AOSTA AO SANTO PADRE


Discurso de acolhida do bispo de Aosta, Dom Giuseppe Anfossi, antes do Angelus em Les Combes neste domingo.

Caríssimo Padre,
Em meu próprio nome, no da Diocese e de todo o povo valdostense, da família salesiana, dos turistas e das pessoas vindas de longe, desejo, mais uma vez, dar-lhe as boas vindas, acrescentando ainda, que o acolhemos na fé, como aquele que vem em nome do Senhor. Todos nós, sacerdotes e fiéis da Diocese, os sacerdotes salesianos e as autoridades trabalhamos para que sua estada pudesse ser tranqüila e agradável, e lhe permitisse o repouso necessário.

Na esperança de que o nosso intento tenha se concretizado, hoje lhe desejo boa saúde e serenidade; desejo que se tornou mais forte e mais afetuoso, quando soubemos do pequeno infortúnio que lhe aconteceu. Neste momento, não posso porém dizer outra coisa, senão que lhe somos muito reconhecidos por todo o tempo que nos dedicou. Obrigado pelo dom que nos fez, na última sexta-feira, quando veio à nossa bela e antiga Catedral, presidir as Vésperas; e obrigado por hoje, pela reflexão que está por nos oferecer e pela oração do Angelus.

Este ano, recebemos um Papa pela 13ª vez − seu predecessor, o Servo de Deus João Paulo II, e o senhor. Poderemos nos deixar tomar por uma lógica mundana e fazer deste acontecimento um motivo de orgulho, ou pior, de mérito. Parece-me muito importante, ao contrário, convidar a mim mesmo e aos meus diocesanos, a purificarmos nosso olhar e a enxergarmos sua presença nestes dias, na ótica do discernimento espiritual, e a responder a pergunta sobre o que o Senhor quer de nossa Diocese, com estas repetidas visitas e presenças. Fundamentalmente, é um convite para sermos confirmados na fé e para colhermos tudo o que a conserva e a edifica; é também um convite para não deixarmos perder as graças particulares que vieram com sua pessoa; especialmente sua úlltima encíclica Caritas in veritate, como também sua carta pelo início do Ano Sacerdotal, uma iniciativa que nos colheu de surpresa, mas que nos deu muita satisfação. Limito-me a dizer-lhe apenas isto: temos o dever de prestar atenção ao que o senhor, Santo Padre, diz e escreve. Recebo-o como um apelo para aprofundar, para refletir mais sobre o que fazemos habitualmente, e até mesmo meditá-lo religiosamente. A bem da verdade, é uma grande graça esta que recebemos do senhor, Santo Padre, por ocasião de sua amável visita e presença: aprendemos a conhecê-lo também pelas coisas que diz. É também o início de um diálogo! Escutá-lo: é o que nos preparamos para fazer agora. (CA)







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