Roma, 22 jul (RV) - A Cáritas Internacional condenou o crescente clima de insegurança
no leste da República Democrática do Congo após o assassinato de um membro da equipe
da Cáritas da França nesse país africano. Ricky Agusa Sukaka, de 27 anos, foi baleado
em Musezero, Kivu Norte, quando se dirigia ao trabalho, na tarde de 15 de julho. Os
habitantes da aldeia informaram ter visto Sukaka, - natural do Congo -, ser detido
por dois homens que usavam uniformes do exército do Congo.
Lesley-Anne Knight,
secretária geral da Cáritas Internacional disse que “Ricky Sukaka trabalhou corajosamente
em uma região de guerra para ajudar outros a construir suas vidas. A brutalidade e
assassinatos no Congo devem parar. A Cáritas pede que todos os grupos envolvidos
sentem-se à mesa de negociações e trabalhem por uma paz duradoura”.
Os choques
violentos entre o exército e os rebeldes deixaram quase um milhão de pessoas desabrigadas
em Kivu Norte e Sul. Grupos armados frequentemente cometem assassinatos, sequestros,
saques e violência contra uma população que permanece, em grande parte, sem proteção.
Quem
deixa suas casas temendo por suas vidas com frequência acaba em campos onde têm que
depender da ajuda externa para cobrir suas necessidades básicas tais como alimento,
água e roupas. (SP)