ENCONTRO DOS REITORES DE SANTUÁRIOS DOS PAÍSES BOLIVARIANOS
Quito, 17 jul (RV) - Realiza-se de 7 a 11 de setembro próximo, em Quito, no
Equador, o encontro dos reitores de santuários dos países bolivarianos, promovido
pelo departamento de Missão e Espiritualidade do Conselho Episcopal Latino-americano
(CELAM).
O bispo de Iquique, no Chile, Dom Marco Antonio Órdenes Fernández,
responsável pela seção de Religiosidade Popular e Santuários do CELAM, convidou todos
os reitores de santuários dos países bolivarianos, ou seja, Venezuela, Bolívia, Equador,
Panamá, Colômbia e Perú, a participarem do encontro que refletirá sobre o tema "Religiosidade
Popular no Documento de Aparecida: Missão Continental nos santuários e a partir dos
santuários".
O objetivo do encontro é partilhar, analisar e refletir sobre
o trabalho pastoral e sobre os santuários na cultura latino-americana, na perspectiva
bíblica, catequética, litúrgica e missionária da Igreja.
O Documento de Aparecida
frisa que o Santo Padre destacou a "rica e profunda religiosidade popular, da qual
emerge a alma dos povos latino-americanos" apresentando-a como "o precioso tesouro
da Igreja Católica na América Latina" e convidando a promovê-la e a protegê-la.
Por
isso, "essa maneira de expressar a fé está presente, de diversas formas, em todos
os setores sociais, numa multidão de pessoas que merece o nosso respeito e carinho,
porque sua piedade reflete uma sede de Deus que somente os pobres e simples podem
conhecer" - ressalta o Documento de Aparecida no parágrafo 258.
"A religião
do povo latino-americano é expressão da fé católica. É um catolicismo popular, profundamente
inculturado, que contém a dimensão mais valiosa da cultura latino-americana", afirma
ainda o Documento de Aparecida.
Nesses lugares privilegiados, "o peregrino
vive a experiência de um mistério que o supera, não da transcendência de Deus, mas
também da Igreja, que transcende sua família e seu bairro. Nos santuários, muitos
peregrinos tomam decisões que marcam suas vidas. As paredes dos santuários contêm
muitas histórias de conversão, de perdão de dons recebidos que milhões poderiam contar"
– frisa ainda o Documento de Aparecida. (MJ)