A solidariedade do Papa aos cristãos do Iraque vitimas de atentados
(14/7/2009) Em menos de 24 horas, na capital do Iraque, Bagdade seis igrejas foram
atacadas com explosivos. Quatro pessoas morreram e outras 32 ficaram feridas, de acordo
com fontes do Ministério do Interior. Um automóvel armadilhado explodiu á entrada
de uma igreja na Rua Palestina, zona leste da cidade. Quatro civis morreram nesse
atentado. No sábado, duas bombas foram colocadas dentro da igreja de Mar Yusef (São
José), na zona oeste. Não havia fiéis no local, no momento das explosões. Pertencente
à Igreja Caldeia , é uma das seis já atingidas em ataques coordenados contra templos
cristãos em Bagdade e Mossul, em 2004. Desde a invasão e ocupação do Iraque,
em 2003, dezenas de igrejas e mesquitas sofreram atentados. Estima-se que a maioria
dos 800 mil cristãos que viviam no Iraque tenha fugido do país, temendo ataques de
extremistas islâmicos. Milhares estão refugiados na província de Nínive , no norte,
ou na região autónoma do Curdistão. No ano passado, em Mossul, houve pelo menos 14
assassinatos e ameaças a cristãos. Quem não aceita converter –se ao Islamismo, sofre
ameaças de morte. Recentemente, as tropas norte-americanas retiraram – se dos
grandes centros urbanos do Iraque, deixando a segurança a cargo das forças iraquianas.
Numa mensagem assinada pelo cardeal secretario de estado Tarcisio Bertone
e enviada ao Patriarca de Babilónia dos Caldeus cardeal Emmanuel Delly, Bento XVI
assegura a sua oração e a sua proximidade espiritual ás comunidades católica e ortodoxa
da capital iraquiana. O Papa – lê-se na mensagem – reza pela conversão do coração
dos autores da violência e encoraja as autoridades a envidarem todos os esforços no
sentido de promover uma coexistência justa e pacifica de todos os sectores da população
iraquiana.