REFÉM LIBERTADO NAS FILIPINAS: A SATISFAÇÃO DO VATICANO
Roma, 12 jul (RV) - O agente da Cruz Vermelha Internacional, Eugenio Vagni,
capturado há seis meses por um grupo islâmico no sul das Filipinas, foi libertado
ontem – informou, em Roma, o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini.
Eugenio
Vagni, italiano de 62 anos, foi sequestrado com outros dois funcionários do Comitê
Internacional da Cruz Vermelha em 15 de janeiro, na ilha de Jolo. Seus dois companheiros,
uma filipina e um suíço, já haviam sido libertados.
Os rebeldes do grupo Abu
Sayyaf, que mantinham o italiano refém, se especializaram em sequestros de estrangeiros
e cristãos com pedidos de regaste.
No Vaticano, a notícia da libertação de
Eugenio Vagni foi recebida e saudada com grande satisfação. No longo período de cativeiro,
o papa lançou dois apelos aos seqüestradores (em 30 de março e 24 de junho), invocando
a libertação imediata e a conclusão não-violenta do episódio. Ontem mesmo, o Diretor
da Sala de Imprensa, Padre Federico Lombardi, se disse "aliviado" pelo fim da angústia
de Eugenio e de sua família. “Um sinal de esperança e confiança” – disse Pe. Lombardi,
ressalvando que “não devemos nos esquecer de todas as outras pessoas sequestradas
em regiões de conflito”.
“Hoje, novamente nosso pensamento se dirige a todos
os que ainda estão nas mãos de seqüestradores, em diversos países, e esperamos que
violências inaceitáveis como essa não se repitam”. (CM)