2009-07-10 12:59:14

A liberdade religiosa é um direito, não um privilegio, salientou o Papa num discurso ao novo Embaixador do México junto da Santa Sé


(10/7/2009) A liberdade religiosa não è um direito a mais nem um privilegio reclamado pela Igreja católica , mas pertence á parte mais essencial da pessoa, de cada povo e nação, recordou Bento XVI que recebeu esta sexta feira no Vaticano o Embaixador do México junto da Santa Sé Héctor Federico Ling Altamirano por ocasião da apresentação das Cartas credenciais. No seu discurso o Papa salientou que a liberdade religiosa é a pedra angular onde se fundamentam solidamente os direitos humanos, pois tal liberdade manifesta de maneira particular a dimensão transcendente da pessoa humana e a absoluta inviolabilidade da sua dignidade. É por isso que a liberdade religiosa pertence ao mais essencial de cada pessoa, de cada povo e nação.
Sustentando e impulsionando uma visão positiva do papel da religião na sociedade – disse ainda o Papa – a Igreja católica procura encorajar aquelas iniciativas que beneficiam a pessoa humana, promovem integralmente a sua dignidade e reconhecem a sua dimensão espiritual, sabendo que o melhor serviço que os cristãos podem prestar á sociedade é a proclamação do Evangelho, que ilumina uma cultura democrática genuína e orienta na busca do bem comum.
No seu discurso Bento XVI fez depois referencia ao empenho das autoridades mexicanas para enfrentar graves questões como a violência, o narcotráfico, as desigualdades e a pobreza. E salientou que para uma solução eficaz e duradoira destes problemas não são suficientes medidas técnicas ou de segurança, exige-se uma conjugação de esforços capazes de propiciar uma renovação moral, a educação das consciências e a construção de uma verdadeira cultura da vida.








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