2009-07-09 13:00:39

BISPOS BRASILEIROS EXPRESSAM SOLIDARIEDADE AO POVO HONDURENHO


Brasília, 09 jul (RV) - Dois bispos brasileiros expressaram solidariedade ao povo hondurenho: o bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), Dom Pedro Casaldáliga, escreve: "Com espírito fraterno e na paixão por nossa América livre e unida, queremos expressar nossa total solidariedade ao povo de Honduras, nesta hora de tensões e violência. Que se respeite a democracia, que é respeitar a vontade do povo. O Deus da paz proteja este povo querido e sofrido."

Por sua vez, o bispo de Jales (SP), Dom Luiz Demétrio Valentini, Presidente da Caritas Brasileira, afirma que os "irmãos e irmãs de Honduras estão vivendo momentos muito importantes para o futuro democrático do seu país, e destaca o desejo da população, de um retorno imediato da legalidade, do cessar de toda violência, e da volta da paz a todo o país".

"Quero manifestar minha solidariedade a todos os que querem uma Honduras democrática, livre das conseqüências de golpes contra a ordem constitucional, desejando que, ao mesmo tempo, sejam firmes e unidos, e evitem a todo custo que a situação descambe para a violência, que pode levar a sacrificar inutilmente vidas humanas" – escreve Dom Demétrio.

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, chegou ontem à Costa Rica, para um diálogo, nesta quinta-feira, com o presidente interino de seu país, Roberto Micheletti. O encontro será mediado pelo presidente costa-riquenho, Oscar Arias Sánchez, com o objetivo de pôr fim à crise política na nação.

A Conferência Episcopal da Costa Rica divulgou um comunicado parabenizando Oscar Arias Sánchez, pois novamente o país servirá como ponte de diálogo para restabelecer a paz na região.

Zelaya disse que pretende pedir que o governo de fato, de Honduras, seja dissolvido em 24 horas. Mas Micheletti não confirmou se fará parte da comissão que viajará hoje para a Costa Rica, para participar da negociação.

O governo do presidente interino não é reconhecido por nenhum país. Isolado internacionalmente e com o país suspenso da OEA (Organização dos Estados Americanos), Micheletti enviou a Washington uma comissão, para tentar conseguir apoio de políticos norte-americanos, embora o Governo dos Estados Unidos tenha condenado o que classificou de golpe de Estado. (BF)







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