2009-07-03 13:50:19

A IGREJA CATÓLICA EM DEFESA DO MIGRANTE


Cidade do México, 03 jul (RV) - As migrações, seu impacto nas famílias, políticas migratórias respeitosas da dignidade humana e a defesa da vida do migrante: esses foram os temas do encontro que reuniu bispos da América Central, México, EUA e Canadá, em Tecún Umán, na fronteira entre México e Guatemala.

Representando o Vaticano, estava presente o presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, Dom Agostino Marchetto. De todos os países da área, compareceram sacerdotes, religiosas, leigas e leigos engajados na Pastoral dos Migrantes.

No comunicado conclusivo, os bispos confirmaram que o debate se concentrou nos milhares de migrantes que buscam um futuro melhor para suas famílias, em fuga da pobreza de seus países. E esclareceram que o termo "migrante" inclui refugiados, desalojados e trabalhadores sazonais.

"A crise econômica global atingiu todas as nações e deve ser considerada na avaliação dos problemas migratórios; não há tempo a perder." Para os bispos, se deve prestar grande atenção aos esquadrões do crime organizado, principalmente os envolvidos em tráfico de drogas que, em muitos casos, agem impunemente.

Outro problema analisado foi o impacto das migrações sobre a unidade familiar. Os participantes constataram que em muitas paróquias, os migrantes não são acolhidos e assistidos como irmãos de fé e membros da mesma família. E insistiram que "na Igreja, ninguém é estrangeiro", convidando as comunidades a receberem os migrantes com mais amor e solicitude.

Enfim, o manifesto dos bispos agradece àqueles que, com esforço e dedicação, servem os migrantes em casas de acolhida e paróquias, ou os hospedam em seus lares: "Essas pessoas – concluem – demonstram sua coerência cristã e reforçam a Pastoral dos Migrantes como missão específica da Igreja." (CM)







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