2009-06-26 10:53:49

IGREJAS PEDEM RESPOSTA EFICAZ ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS


Bruxelas, 26 jun (RV) - Está em andamento na capital belga o seminário de diálogo promovido pela Comissão dos Episcopados da Comunidade Européia, COMECE, da Comissão Igreja e Sociedade da Conferência das Igrejas Européias (KEK) e do Bureau dos conselheiros políticos da Comissão européia. O debate tem como fulcro as mudanças climáticas.

“Uma resposta eficaz às mudanças climáticas requer liderança política, reflexão e debate ético. São fatores essenciais para convencer as mentes e os corações dos cidadãos e realizar a mudança, na prática” – declarou Padre Piotr Mazurkiewicz, secretário geral da COMECE, em seu pronunciamento no seminário, que se intitula “Mudanças climáticas como desafio para estilos de vida, solidariedade e justiça global”.

O encontro serviu para que os representantes das Igrejas enviassem uma mensagem de esperança aos cidadãos da União Européia, encorajando-os a atuar as mudanças necessárias de estilo de vida. Representantes da Comissão e do Parlamento europeu reconheceram que o apoio das Igrejas na luta contra as mudanças climáticas é essencial para convencer as pessoas a adotar cotidianamente um comportamento mais respeitoso do meio-ambiente.

“A poluição do ar e dos mares, a contaminação dos alimentos e o desperdício de recursos energéticos – observou o metropolita Athanasios de Acaia – têm a ver com os direitos humanos das próximas gerações”.

“São muito graves o silêncio e a timidez das Nações Unidas, da União Européia e da Liga Árabe sobre a repressão que está se verificando no Irã; e se a Casa Branca protestasse veementemente, o regime diria que as contestações são manipuladas pelo exterior”. É o parecer da agência dos bispos da Itália, a SIR, sobre a situação iraniana e a repressão que pune aqueles que saem às ruas contra o regime de Teerã.

A nota afirma que muitos pedem, principalmente aos países mais poderosos, que intervenham em apoio aos opositores e contra a repressão. “Infelizmente, devemos recordar que o nacionalismo do regime iraniano é o único refúgio da crise econômica e da corrupção, não apenas eleitoral. Como todos os regimes semelhantes, tende a pintar a oposição como projeção interna de um país estrangeiro. De fato, Khamenei já atribuiu as desordens a Grã-Bretanha e Estados Unidos”.

A agência dos bispos italianos assinala as dificuldades diplomáticas que estão detendo a ação do governo Obama em relação à questão iraniana: “Infelizmente, os EUA não são o melhor advogado para os dissidentes iranianos; ainda há pendências a serem solucionadas entre os dois países. (CM)
 







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